Um ciclone-bomba se formou no Oceano Atlântico, que banha o Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Embora o nome possa assustar, o fenômeno consiste em uma intensa área de baixa pressão atmosférica e não deve causar qualquer impacto no Espírito Santo, nem no restante do país.
De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (28), o sistema está "muito distante do continente" – a quase 3 mil quilômetros da costa do Rio Grande do Sul. As previsões feitas pelos meteorologistas também apontaram para um afastamento do sistema da América do Sul.
O Inmet ainda explicou que o fenômeno é "bastante comum para essas latitudes" e que "o possível impacto seria apenas no mar". Questionado sobre qual seria o impacto, o instituto informou que a autoridade responsável por esse esclarecimento é a Diretoria de Hidrografia e Navegação, subordinada à Marinha.
A Marinha do Brasil disse que o ciclone-bomba motivou a emissão de um "aviso de mau tempo para a área marítima, sendo previstas ondas de Sudoeste a Sul com até 4 metros em alto-mar". Ainda de acordo com a nota, as ondas devem continuar elevadas até a noite do próximo domingo (1º).
Para ser classificado como um ciclone-bomba, um sistema de baixa pressão atmosférica deve apresentar uma queda mínima de 24 hPa em 24 horas. A sigla "hPa" é uma abreviação de "hectopascal", que é a unidade de medida usada para mensurar a pressão atmosférica.
Segundo apurado pelo G1, o instituto informou que a pressão apresentada pelo fenômeno era de 982 hPa na quarta-feira (27). Já nesta quinta-feira (28), o número passou para 946 hPa. Ou seja, houve uma queda 36 hPa no intervalo de apenas um dia – caracterizando-o como um ciclone-bomba.
A Marinha do Brasil explicou qual o impacto do ciclone-bomba em alto-mar. O texto foi atualizado.
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