Com as fortes chuvas da tarde desta segunda-feira (23), a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) emitiu, pela primeira vez, um alerta de chuvas intensas para celulares no Espírito Santo. O aviso chamou a atenção para o risco de alagamentos e inundações no Estado.
O Sistema Defesa Civil Alerta é uma ferramenta de aviso de emergência do Governo Federal, lançado em agosto, que funciona no Espírito Santo desde 4 de dezembro.
Os alertas foram enviados por volta das 15h35 por meio da tecnologia cell broadcast, um método de envio de mensagens de forma simultânea, para vários usuários de telefones móveis em uma área definida.
O aviso chegou em formato de pop up, com uma mensagem de texto informando o local, o tipo de emergência e orientações. Em alguns aparelhos, o texto é acompanhado de um alerta sonoro, parecido com uma sirene.
Segundo o governo do Estado, o alerta se sobrepõe a qualquer conteúdo que esteja na tela do celular, ou seja, se o usuário estiver vendo um vídeo ou navegando pelas redes sociais, por exemplo, terá a atividade interrompida pela mensagem, que chega para todos os aparelhos de telefonia móvel conectados às torres de telefonia da área considerada em risco emergencial.
Para que os telefones recebam os alertas, é necessário que o aparelho esteja conectado à rede móvel local. Aparelhos em modo avião ou desligados não receberão a notificação.
Não é necessário fazer cadastro prévio nem fazer download de aplicativo. Também não é obrigatório ser morador da região da área em risco. Os telefones que estiverem conectados às torres de telefonia no momento do disparo do alerta vão receber a mensagem. Devido à tecnologia utilizada, aparelhos fabricados até 2020 poderão, ou não, receber o alerta.
O objetivo é que as mensagens impactem o máximo de pessoas presentes na área onde ocorre o evento extremo, para que, ao serem alertadas, elas tomem as providências necessárias para preservar a própria segurança e de sua família.
A implantação do Defesa Civil Alerta é coordenada pela Defesa Civil Nacional e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e executada por prestadoras de telefonia móvel. A operacionalização da ferramenta no Espírito Santo está a cargo da Defesa Civil Estadual.
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