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ES pode ter mais chuva acima da média nas próximas duas semanas

ES pode ter mais chuva acima da média nas próximas duas semanas

As informações são do meteorologista Marcelo Seluchi, que é coordenador-geral de Operações de Modelagens do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 12:23

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Chuva em Iúna . (Samuel Liberato)

O ciclone que ajudou a provocar os temporais no Sul do Espírito Santo se afastou para o oceano, mas o Estado pode voltar a ter chuvas acima da média já a partir desta terça-feira (28). Praticamente todas as regiões devem ter, pelas próximas duas semanas, um volume de chuva superior ao esperado para essa época do ano.

As informações são do meteorologista Marcelo Seluchi, que é coordenador-geral de Operações de Modelagens do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

'As pancadas de chuva vão se tornar muito frequentes e, por vezes, volumosas acima do que costuma ser para essa época do ano. A situação ainda merece muita cautela e tem que seguir de perto as orientações da Defesa Civil", alerta Seluchi.

O meteorologista explica que essas pancadas de chuva são típicas de verão e se diferenciam do fenômeno que causou o temporal nos últimos dias, mas podem provocar mais estragos no Estado. "O sistema meteorológico que causou toda aquela chuva no Espírito Santo e em Minas Gerais foi uma Zona de Convergência do Atlântico Sul e estava ligada a um ciclone no oceano. A combinação desses fatores potencializou as chuvas e tivemos chuvas históricas. Esse sistema meteorológico está dissipado", explica.

ALERTA MÁXIMO 

O ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, sobrevoou o Estado e se reuniu com o governador Renato Casagrande para discutir o apoio do governo federal aos municípios destruídos.

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O Espírito Santo continua em alerta máximo para inundações e deslizamentos de terra, segundo a Defesa Civil Estadual. Já são 10 mil pessoas fora de casa no Sul do Estado em decorrência de temporais na região. Nove pessoas morreram, entre elas duas crianças soterradas.

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