A semana começou com tempo fechado e frio presente em algumas regiões, mas deve terminar com uma cara diferente em quase todo o Brasil, inclusive no Espírito Santo. A previsão do tempo indica que o fim de semana será de tempo aberto, sem chuva e temperaturas mais altas, que devem ultrapassar 30 °C. O que chama a atenção são as gangorras térmicas, termo usado para destacar a diferença entre a temperatura mínima e a máxima no mesmo dia e local. Nos próximos dias, essa variação pode chegar a 16 °C em um mesmo dia no Estado capixaba.
A amplitude térmica, como também é chamada a gangorra, é consequência da atuação de uma nova massa de ar quente no Brasil. Se o início da semana foi gelado em algumas partes do Brasil, os próximos dias devem ser de predomínio do sol. O meteorologista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) Hugo Ramos explica que a amplitude térmica ocorre ao longo do ano, sendo mais comum no inverno.
No início da semana, o frio foi notado em quase todo o Espírito Santo. Nas regiões Sul e Serrana, por exemplo, alguns municípios registraram temperaturas abaixo dos 14 °C. As regiões agora podem alcançar máxima de 33 °C.
Previsão dia a dia:
Os dias devem começar com temperaturas mais baixas, até mesmo com frio em algumas cidades. Ao longo do dia, no entanto, as temperaturas devem subir. Já nesta sexta-feira (16), a Região Sul tem mínima prevista de 17 °C e máxima de 33 °C – uma amplitude térmica de 16 °C. A amplitude pode chegar a 11 °C em Vitória no sábado (17). No domingo (18), último dia do fim de semana, a "gangorra térmica" pode chegar a 16 °C na Região Norte.
Em entrevista ao repórter Paulo Ricardo Sobral, da TV Gazeta, o meteorologista Hugo Ramos ressaltou que os capixabas precisem ter atenção à saúde. Os cuidados também valem para os produtores rurais.
"Devemos ter atenção especial aos ventos moderados no litoral e à umidade do ar, que em algumas áreas pode atingir nível crítico. É preciso cuidar da saúde humana e prestar atenção na vegetação, que corre maior risco de incêndio", afirmou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta