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La Niña vai deixar calor menos intenso na primavera e no verão no ES

La Niña vai deixar calor menos intenso na primavera e no verão no ES

Meteorologista explica que temperaturas devem começar a diminuir a partir do segundo semestre deste ano

Publicado em 4 de junho de 2024 às 10:25

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Praia da Costa
Praia da Costa, em Vila velha, em dia ensolarado e quente. (Fernando Madeira)

O fenômeno meteorológico La Niña está voltando e vai diminuir a temperatura global. Para o Espírito Santo, a previsão é que os termômetros comecem a apresentar queda a partir do segundo semestre, deixando a primavera e o verão com calor menos intenso.

Em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, o meteorologista Hugo Ramos, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), explicou que, a partir do momento em que a La Niña se estabelecer, teremos tendência de temperaturas um pouco abaixo da média.

“De acordo com os modelos climáticos, a temperatura da superfície do mar do Pacífico Equatorial vai começar a esfriar a partir do segundo semestre deste ano. Então, a partir dessa época, quando começar a resfriar, a gente vai ter uma diminuição da quantidade de umidade presente no mar, na costa da América do Sul, vai haver a mudança no padrão dos ventos, que vai deslocar as massas na direção das regiões onde pode chover mais, a tendência é de aumentar as chuvas na Região Amazônica, no Leste da região Nordeste e diminuir as chuvas no Sul do Brasil”, contou nesta terça-feira (4). 

Inverno ainda com temperatura acima da média

Segundo o meteorologista, entre outubro e novembro, os capixabas devem começar a sentir os efeitos do fenômeno. Vai haver calor, mas as temperaturas médias devem reduzir.

“A gente pode esperar uma amenização do calor, principalmente na primavera e no verão. Nesse começo de inverno a gente ainda tem resquícios do final do El Niño e, por isso, ainda esperamos temperaturas acima da média. Nos últimos dias, até tivemos algumas temperaturas mais baixas, mas para essa época do ano, deveriam estar ainda mais baixas”.

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