O Instituto Climatempo já havia previsto que o restante de outubro deveria ser de muita chuva em todo o Sudeste do Brasil. Por conta da adversidade, junto com a formação de ventos fortes no Norte do Rio de Janeiro até o Sul da Bahia, passando por Minas Gerais e pelo Espírito Santo, existe a formação de um sistema de baixa pressão atmosférica na costa capixaba que poderá dar origem a um novo ciclone subtropical, causando chuvas fortes no Estado. Se o ciclone se formar, esse será o décimo sistema catalogado pela Marinha do Brasil, e deve ter o nome de Mani.
A previsão do Climatempo indica que até o domingo (25) os acumulados de chuva chegarão aos 100 milímetros em algumas cidades, o que poderá acarretar em alagamentos e inundações. A pior condição do tempo está prevista para o litoral do Espírito Santo que deve ter, além do maior volume de chuva, as maiores rajadas de vento alcançando 80 quilômetros por hora.
A medida usada para medir o volume da chuva é em milímetros por metro quadrado. É só imaginar um quadrado de um metro por um metro com um litro de água dentro. O líquido vai subir até a marca de 1mm. Claramente falando, um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado. Por exemplo: se choveu 50mm, seriam 50 litros de água em cada metro quadrado.
O período da chuva também é importante. Chover 50 litros de água durante um dia inteiro pode ter um impacto menor do que chover a mesma quantidade de uma vez só, somente em uma hora. E como podemos medir a chuva em uma cidade grande? Equipamentos chamados de pluviômetros, que estão espalhados por vários pontos da cidade, vão indicar o quanto choveu e, só então, esses dados vão permitir as comparações das quantidades de chuva por dia, mês e ano.
O Climatempo esclarece que, por conta da pista de ventos formada, há previsão para ressaca. A partir de segunda-feira (26) a costa fluminense e capixaba podem ter ondas de 2,5 metros. Na terça-feira (27) o mar deve subir mais com ondas de 3 metros de altura.
Um ciclone subtropical é um sistema híbrido, ou seja, ele não é nem um ciclone extratropical e nem um furacão, ele é realmente o meio termo. O instituto explica que precisa de uma frente fria para se formar, mas também não tem um centro de baixa pressão tão intenso quanto de um ciclone tropical.
Ainda segundo o Instituto Climatempo, no decorrer desta segunda quinzena de outubro de 2020 a combinação da circulação dos ventos em diversos níveis da atmosfera, com a presença de ar úmido e quente vai estimular a formação de muitas áreas de instabilidade sobre a Região Sudeste, com potencial para grandes volumes de chuva acumulados.
Segundo os prognósticos, a última semana do mês será de muita chuva. A indicação é de elevados volumes entre os dias 26 e 30 de outubro. A chegada de uma frente fria por volta do dia 25 deste mês e a formação de uma grande área de baixa pressão, com as condições de vento favoráveis na média e alta atmosfera serão os responsáveis pelo elevado volume de chuva.
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