Os impactos da onda de frio histórica que congelou a chuva no Rio Grande do Sul na última quinta-feira (21) já chegam no Espírito Santo. Mas será que vai dar para fazer boneco de neve por aqui? A reportagem de A Gazeta foi atrás da resposta e acionou o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), que afirmou que é pouco provável que tenha a formação de neve no Estado.
De acordo com o Incaper, apesar de no Brasil ser uma novidade geral, o aparecimento do fenômeno na região Sul do país e nos demais países situados no Sul da América do Sul já eram previstos por estarem na região subtropical, sendo condições comuns para o inverno.
Por estar localizado na região tropical, o Incaper classifica como pouco provável que no Espírito Santo ocorra esse tipo de fenômeno, até mesmo no Pico da Bandeira, famoso por temperaturas mais baixas, ocupante do 3º lugar no ranking de pontos mais altos do Brasil.
O Incaper esclarece que a neve se forma quando há sublimação do vapor d'água, contido na nuvem, formando os cristais de gelo durante a queda. A temperatura do ar precisa estar abaixo de 0°C.
Já para acontecer a chuva congelada, precisa ter a condensação do vapor d'água contido na nuvem, formando gotas super resfriadas que, ao tocar em uma superfície (solo ou vegetação) com temperatura em torno de 0°C, a gota atinge o congelamento.
Portanto, por enquanto, nada de neve no Espírito Santo, mas... Quem sabe?
O meteorologista Hugo Ramos do Incaper explicou no Instagram da instituição quais serão as causas da onda histórica de frio nos próximos dias no Estado. Veja abaixo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta