O Instituto Climatempo informou nesta terça-feira (8) que a previsão mudou e não há mais a possibilidade de formação do ciclone. O texto foi atualizado.
Uma área de baixa pressão atmosférica pode se formar e dar origem a um ciclone subtropical nesta semana. A previsão foi apontada pelo Instituto Climatempo, que diz que o sistema vai aumentar as condições de chuva no centro-sul do Brasil, inclusive na Região Sudeste, que já enfrenta vários dias de tempo seco.
Segundo o instituto, já no início desta semana a área de baixa pressão deve provocar chuva em áreas do Sul do Brasil, mas é a partir de quarta-feira (9) que ele passa a exercer influência também sobre São Paulo e até em áreas do Mato Grosso do Sul.
A previsão é de que a chuva se espalhe sobre grande parte do Sudeste e que volte a chover em todos os Estados, inclusive em áreas que não registram chuva significativa há muitos dias.
O Climatempo aponta que alguns modelos meteorológicos indicam que o ciclone que irá atuar entre a costa do Sul e Sudeste esta semana terá características subtropicais, no entanto, é necessário aguardar mais alguns dias para que essa previsão se confirme.
O instituto também esclarece que, diferente dos ciclones extratropicais, os ciclones subtropicais não estão associados a frentes frias. "O centro dos ciclones subtropicais é mais quente do que a atmosfera ao redor, o que deixa o tempo mais instável e aumenta as condições para ocorrência de tempestades severas", detalha.
No país, quem batiza os sistemas meteorológicos especiais que se formam na costa brasileira é a Marinha Brasil. Os nomes são geralmente de inspiração indígena, em tupi-guarani. A nomeação ocorre para sistemas que se formem apenas na área marítima de responsabilidade da Marinha, a chamada meta área. Caso realmente o ciclone se forme, ele receberá o nome "Raoni", que significa grande guerreiro.
Caso a previsão do ciclone subtropical se confirme, o Instituto Climatempo reforça que é muito provável que haja agitação marítima na costa do Sudeste. Além da atuação do ciclone, a Lua Nova, prevista para o dia 10 de junho, também aumenta o risco de mar agitado e de ressaca, principalmente nas costas de São Paulo e Rio De Janeiro.
Com a Lua Nova, a força gravitacional da Lua combinada com a do Sol cria amplitudes maiores da maré (ou seja, marés altas maiores que a média e marés baixas menores do que a média – o mar avança/recua mais em relação à faixa de areia). Tudo isso combinado a um possível ciclone subtropical, aumentaria muito o risco de ressaca.
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