A Justiça decretou nesta segunda-feira (9) a falência da Telexfree, conforme antecipara a coluna na semana passada. A decisão é da juíza Trícia Navarro, da 1ª Vara Cível de Vitória.
A empresa, com sede na capital capixaba, deve cerca de R$ 2 bilhões a mais de 1 milhão de credores. O Ministério Público Federal e o Ministério de Justiça apontaram a Telexfree, de origem norte-americana, de promover uma das maiores fraudes financeiras do país num esquema conhecido como pirâmide.
O que vai acontecer agora
A partir da decretação da falência e da nomeação de um administrador judicial, que será uma empresa de fora do Estado, será feita a arrecadação de bens e valores da empresa. Os sócios deverão apresentar uma relação de credores e as ações e execuções contra a Telexfree serão suspensas.
A empresa também não poderá dispor de seus bens. Na sua sentença, a juíza adverte que qualquer indício de crime praticado pelos sócios poderá resultar em prisão preventiva. Depois de publicado o edital, os credores poderão apresentar suas habilitações e divergências.
A decretação da falência da Telexfree foi comunicada a diversos órgãos como o Banco Central, Bolsa de Valores, Banco do Brasil, Caixa Econômica, cartórios e Secretaria da Fazenda de Vitória, entre outros.
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