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"Vítimas de preconceito", diz defesa do motorista da confusão no Leblon

Escritório de advogados que assumiu o caso diz que Wilton Vacari e amigas estão sofrendo com insinuações em meio a "cenário de revanche e hostilidade"

Publicado em 29/09/2020 às 15h09
Atualizado em 29/09/2020 às 15h09
O engenheiro Wilton Vacari
O engenheiro Wilton Vacari, condutor do veículo conversível alvo de polêmica em rua do Leblon, no Rio de Janeiro. Crédito: Reprodução/Instagram @eusouwillllll

A polêmica envolvendo Wilton Vacari e suas duas amigas que passaram pelo Leblon, no Rio de Janeiro, de carro conversível na noite do dia 25 de setembro continua. Em denúncia feita na edição desta terça (29) de O Globo, esta não é a primeira vez que três dos quatro envolvidos em toda a história já tiveram passagens pela polícia como autores de lesões corporais registradas em delegacias do Rio de Janeiro.

De acordo com a publicação, novas denúncias apontam que o engenheiro, uma de suas duas amigas e a arquiteta que atirou garrafas contra o veículo já foram denunciados por crimes parecidos. No entanto, isso não passa de "insinuações que surgem em um cenário de revanche e hostilidade", garante um dos advogados de Wilton, Cláudio Dalledone, sobre o seu cliente.

O criminalista não só diz que engenheiro é inocente nestas novas denúncias como garante que Wilton - que só entre a noite desta segunda (28) e manhã de terça (29) passou de 9 mil para mais de 14,5 mil seguidores no Instagram - foi vítima de preconceito e diversos crimes contra a honra. "Ele não assume as agressões [apresentadas pelo O Globo], e Wilton e suas duas amigas foram vítimas", fala, em trecho de posicionamento do advogado enviado à coluna.

Na rede social de fotos, Wilton vem compartilhando pelos stories montagens e prints de reportagens e imagens de apoio. Muitos internautas têm debochado de toda a polêmica criada em torno da situação, bem como, em meio à campanha das eleições de 2020, brincam com o trocadilho "sai Witzel e entra Wilton para governador do Rio de Janeiro". 

Prints mostram stories do Instagram do perfil do engenheiro Wilton Vacari, condutor do conversível polêmico do Leblon (RJ)
Prints mostram stories do Instagram do perfil do engenheiro Wilton Vacari, condutor do conversível polêmico do Leblon (RJ). Crédito: Reprodução/Instagram @eusouwillllll

Para tanto, a defesa ainda garante que tomará providências sobre as novas acusações e pessoas que acabaram se envolvendo no cenário da briga da última sexta (25), no meio da rua mais movimentada do Leblon. "O escritório irá tomar medidas judiciais em favor de Wilton Vacari Filho a fim de ver preservada a sua imagem e honra no episódio vivido no dia 25 de setembro no Leblon", esclarecem.

Prints mostram stories do Instagram do perfil do engenheiro Wilton Vacari, condutor do conversível polêmico do Leblon (RJ)
Prints mostram stories do Instagram do perfil do engenheiro Wilton Vacari, condutor do conversível polêmico do Leblon (RJ). Crédito: Reprodução/Instagram @eusouwillllll
Prints mostram stories do Instagram do perfil do engenheiro Wilton Vacari, condutor do conversível polêmico do Leblon (RJ)
Prints mostram stories do Instagram do perfil do engenheiro Wilton Vacari, condutor do conversível polêmico do Leblon (RJ). Crédito: Reprodução/Instagram @eusouwillllll

CARRO COMPRADO

Comprado em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, o modelo que o engenheiro dirigia é um Peugeot 308CC Roland G, de 2014, avaliado em R$ 88.668,00, segundo a tabela Fipe. A placa do conversível ainda consta como sendo do Espírito Santo porque, em meio à pandemia da Covid-19, Wilton ainda não transferiu o veículo para o próprio nome. No entanto, ele fez questão desta unidade do carro porque diz se tratar de uma versão mais rara. 

O engenheiro Wilton Vacari
O engenheiro Wilton Vacari. Crédito: Reprodução/Instagram @eusouwillllll

BARRACO NO LEBLON

A confusão aconteceu na noite do dia 25 de setembro na Rua Dias Ferreira, a mais movimentada do Leblon, no Rio de Janeiro. O vídeo do momento, que circulou nas redes sociais, mostrava duas mulheres de biquíni em cima de um carro conversível. Na gravação, Sheila Gmack e Priscilla Dornelles se beijavam e dançavam com o veículo em movimento. Quando passaram em determinado local, uma terceira mulher, a arquiteta Aline Araújo, se incomodou com a situação e decidiu jogar garrafas no Peugeot.

Após ter sido atingida por uma das garrafas de água, Sheila desce do veículo, vai até Aline, que estava sentada em um restaurante, e a agride com socos. Na sequência, ela retorna para o carro, mas já é seguida pelo namorado da arquiteta, Maurício Barros Pitanga, 43 anos, que também estava no estabelecimento. Este outro envolvido chega a arrancar a parte de cima do biquíni de Sheila antes de o veículo conseguir dar partida.

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