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Assembleia aprova lei que cria 404 vagas no quadro efetivo da PM do ES

Assembleia aprova lei que cria 404 vagas no quadro efetivo da PM do ES

As vagas são necessárias para a implantação da Companhia Independente de Prevenção à Violência Doméstica e Proteção da Mulher e para a implantação da 6ª Companhia do 1º Batalhão, em Vitória

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 12:07

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Policia Militar
PM vai contar com novos ajustes. (Ricardo Medeiros)
Errata Correção
18 de dezembro de 2024 às 09:11

A primeira versão deste texto trazia a informação, divulgada pela Assembleia Legislativa, de que seriam criadas 711 novas vagas no quatro da Polícia Militar do Espírito Santo. No entanto, a corporação corrigiu o número de cargos para 404 postos. O título e a matéria foram alterados e atualizados. 

Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou a criação de 404 novas vagas no quadro efetivo da Polícia Militar. O Projeto de Lei Complementar (PLC) 46/2024 foi aceito durante sessão extraordinária desta segunda-feira (16) e altera o efetivo da corporação. Agora, o documento segue para sanção do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB). 

O projeto é de autoria do governo do Estado. Segundo a PMES, as mudanças são necessárias para a implantação da 6ª Companhia Independente de Prevenção à Violência Doméstica e Proteção da Mulher e da 6ª Companhia do 1º Batalhão, em Vitória, que terá como responsabilidade territorial a região do Território do Bem, no Complexo da Penha, na Capital.

A PMES informou que para o funcionamento da duas novas unidades foram criadas 254 vagas, divididas da seguinte maneira: um major do Quadro de Oficiais Combatentes (QOC), dois capitães QOC, oito tenentes QOC, três tenentes do Quadro de Oficiais de Administração (QOA), cinco subtenentes, 47 sargentos e 188 cabos/soldados.

Ainda conforme a corporação, a Companhia Independente de Prevenção à Violência Doméstica e Proteção da Mulher (CIMU) será um avanço nas questões de segurança pública relacionadas à proteção da mulher, que é um grupo vulnerável, especialmente em contextos de violência de gênero.

Já a finalidade da 6ª Companhia do 1º Batalhão será realizar o policiamento ostensivo na região do Território do Bem do Complexo da Penha, estabelecendo prioritariamente o policiamento comunitário como forma de aproximar a comunidade da Polícia Militar.

"Serão instalados projetos como o Rede Comunidade Segura, a reimplantação da Patrulha da Comunidade, ampliação de visitas tranquilizadoras, a Patrulha Escolar, entre outros projetos na região do Complexo da Penha", diz a nota da PM.

O projeto aprovado pela Assembleia Legislativa criou ainda 124 vagas de cabos/soldados para o Quadro de Praças Auxiliares de Saúde. Com isso, o governo estadual poderá realizar concurso público em breve, para a manutenção do funcionamento do Hospital da Polícia Militar.

Também foi criada uma vaga “transitória” de coronel enfermeiro para os oficiais que estão no final da carreira, igualando a ascensão de promoção aos demais oficiais médicos, dentistas e farmacêuticos/bioquímicos. A possibilidade foi criada em 2019, exceto para os oficiais enfermeiros. O projeto corrige essa lacuna.

Outra alteração permitida pelo projeto é o retorno das vagas retiradas em 2017, do Quadro de Oficiais de Administração, Quadro de Oficiais de Administração de Saúde e Quadro de Oficiais de Administração Músicos. Foram criadas três vagas de capitães e 22 de tenentes.

"As alterações promovidas na Polícia Militar pelo projeto de lei aprovado pela Ales representa um avanço na Corporação onde quem ganha é a sociedade capixaba, que passará a contar com duas novas unidades que serão importantes para as ações de segurança pública", ressalta a nota da corporação.

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