As provas do concurso público da Caixa Econômica Federal serão aplicadas no dia 26 de maio. Os candidatos terão cinco horas para responder as questões de conhecimentos básicos e específicos. O certame oferece 4.050 vagas, com salários que chegam a R$ 14 mil.
E faltando pouco menos que três meses para os testes, os interessados em participar do processo seletivo devem começar os estudos o quanto antes, pois a concorrência promete ser acirrada.
Segundo o coordenador de carreiras bancárias do Gran, Beto Fernandes, o edital veio com algumas novidades no conteúdo programático, como a inclusão de inglês e temas de Tecnologia da Informação - TI, para o cargo de técnico bancário novo (escriturário). Um outro acréscimo relevante foi da disciplina de conhecimentos e comportamentos digitais.
Serão cobradas as seguintes disciplinas:
A diretora pedagógica do CEP, Ivone Goldner, observa que, além dessas disciplinas, haverá redação, apenas de caráter eliminatório, tendo o candidato que fazer pelo menos 70 pontos para não ser eliminado do concurso, não alterando, todavia, a sua classificação. Segundo ela, é possível se preparar a tempo para os testes.
“A Língua Inglesa exigida é bastante básica e a parte de tecnologia da informação nada mais é do que informática, com contornos bem atuais, tendo o candidato que conhecer, ainda que teoricamente, por exemplo, o ChatGPT, dominando, assim, um comportamento atual do consumidor tecnológico, que é a inteligência artificial. No mais, ainda que com nomes diferentes, as disciplinas já vinham sendo cobradas em concursos atuais, sobretudo da área bancária, organizados pela banca Cesgranrio”, orienta.
Ivone destaca que o plano de estudos deve ser com cronograma que preveja o que estudar diariamente, privilegiando as matérias com maior número de questões ou aquelas que o candidato menos domine, não se esquecendo das técnicas de redação.
Beto Fernandes, do Gran, complementa que o cargo de nível médio na área de tecnologia da informação não exige formação específica na área, mas o conteúdo programático conta com muitas disciplinas de TI, o que vai demandar um estudo profundo para quem não é da área.
De acordo com o edital, não há mínimo de pontos por disciplina, mas há mínimo por bloco, com a exigência de 50% em conhecimentos básicos e 50% em conhecimentos específicos para não ser eliminado. Para Beto, essa é uma vantagem, pois o aluno pode priorizar as áreas que ele domina mais ou tem maior facilidade para conseguir garantir maior pontuação.
A parte de conhecimentos básicos contará com cinco questões de cada disciplina. A sugestão do especialista é apostar em técnicas para tirar o melhor proveito do tempo e conseguir estudar de forma estratégica.
“No caso da parte de conhecimentos gerais, são muitos tópicos do conteúdo programático para apenas cinco questões, então aqui vale o candidato entender qual área ele já tem um conhecimento prévio ou que ele tem mais facilidade e criar uma estratégia para conseguir esses cinco pontos. Por exemplo, se eu tenho facilidade com a parte de Matemática e não tenho nenhum conhecimento nem facilidade com Inglês, pode valer a pena priorizar os estudos da primeira disciplina. O que não quer dizer que o candidato deve negligenciar alguma disciplina, pois cada ponto será importante, mas a ideia é priorizar as áreas em que ele acredita que tem condições de pontuar mais”, explica.
O especialista comenta ainda que a parte de conhecimentos específicos concentra as matérias mais importantes e que merecem maior atenção na preparação pois podem garantir mais pontos na nota final. Para o cargo de técnico bancário novo, as matérias mais importantes são Conhecimentos Bancários, que representa 25% da prova, e Atendimento Bancário, que corresponde a 16,7%, para o cargo de TI, a disciplina que deve ter mais atenção do candidato é Tecnologia da Informação, que conta com 30 questões.
Como forma de preparação, o professor orienta que o candidato deve resolver questões anteriores da Cesgranrio para entender qual o perfil da banca e quais temas ela costuma cobrar para focar nesses temas na hora do estudo.
Ele diz ainda que as questões da banca são de nível intermediário para difícil. “Não é uma banca que gosta apenas de cobrar o copia e cola da lei, mas exige do candidato o pensamento ou o raciocínio sobre a questão”, finaliza.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta