A Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus) deu um importante passo para a realização do concurso público para policial penal. Nesta quarta-feira (4), foi publicada no Diário Oficial do Estado a portaria que institui a comissão organizadora que ficará responsável por coordenar, acompanhar e promover a realização do certame. A previsão é de que o edital seja divulgado no 1º semestre de 2023.
Serão 600 vagas, além da formação de cadastro de reserva. As oportunidades contarão com reservas para candidatos com deficiência (10%), negros (17%) e indígenas (3%).
Para participar, o candidato vai precisar ter no mínimo 18 anos de idade (na data da posse); ensino médio completo e CNH (categorias “B”, “C”, “D” ou “E”). A remuneração será de R$ 3.862,91, somando o subsídio de R$ 3.562,91 e R$ 300 de auxílio alimentação. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais.
A comissão organizadora contará com os seguintes membros: Sandro de Souza Libardi; Marise Magnago de Andrade; Fernanda Freitas Heringer; Bruno Nienke Machado; Patrícia Moraes de Souza Carvalho; Fábio Alcântara Colatto e Ana Maria Ramos Pacheco.
O próximo passo será a escolha da empresa que vai executar o concurso. De acordo com informações da Sejus, o processo seletivo está na fase de análise de habilitação das empresas organizadoras que apresentaram as propostas para realização da seleção.
A pasta administra o sistema prisional capixaba. A realização do concurso faz parte das metas do secretário André Garcia, que assumiu o cargo no último domingo (1º).
“O concurso já foi autorizado pelo governador Renato Casagrande e vem sendo viabilizado pelo atual gestor. Vamos trabalhar para destravar alguns processos, tentar acelerar algumas questões de gestão, especialmente o concurso público. É preciso contratar policiais penais e, aos poucos, substituir a mão de obra temporária por policiais concursados”, destacou Garcia em entrevista ao portal A Gazeta.
Criada pela Emenda Constitucional nº 115/2021, que alterou a constituição do Espírito Santo, a carreira de policial penal precisa ser regulamentada. Originalmente, o nome do cargo é inspetor penitenciário.
Desde a criação do cargo, a Secretaria de Estado da Justiça realizou três concursos públicos, sendo o último em 2012. Das 3.654 vagas estabelecidas em 2013, apenas 1.925 encontram-se ocupadas por inspetores penitenciários efetivos, reforçando a necessidade de realização do concurso.
O concurso contará com provas objetivas e de redação, além de exame de aptidão física (TAF); exame psicotécnico; exame de saúde; investigação social; procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração dos candidatos negros e curso básico de formação penitenciária.
O exame objetivo terá 60 questões, sendo 35 de conhecimentos gerais e 25 de conhecimentos específicos. Já a redação terá valor de 100 pontos e constituirá de tema que será fornecido no momento da prova. Somente serão corrigidas os testes dos candidatos que obtiverem nota mínima de 60% dos pontos atribuídos à prova objetiva.
Os candidatos terão que responder às seguintes questões:
Os exames serão realizados nos municípios de Vitória e Vila Velha.
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