> >
ES passa a ter mais 109 vagas para cargo de analista do Executivo

ES passa a ter mais 109 vagas para cargo de analista do Executivo

Projeto aprovado na Assembleia Legislativa amplia a quantidade de vagas para a função, visando atender as necessidades do Estado

Gabriela Maia

Estagiária / greis@redegazeta.com.br

Publicado em 19 de março de 2025 às 16:34

Ampliação de vagas terá impacto financeiro mensal em torno de R$ 1 milhão para o Estado Crédito: Freepik

Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou o Projeto de Lei Complementar 3/2025 que aumenta o número de vagas para o cargo de analista do Executivo do governo do Estado. A proposta foi encaminhada pelo Poder Executivo e altera parte do texto da Lei Complementar 633, em vigor desde 2012, que foi responsável por criar o cargo, bem como os seus planos de carreira e subsídios.

A norma cria 109 novas vagas para função, passando de 941 para 1.050 profissionais na estrutura do Executivo. Em 2022, também houve ampliação de vagas, passando de 270 para 941 analistas. Entretanto, segundo o governador Renato Casagrande (PSB), a quantidade de profissionais ainda não é suficiente para atender a demanda do Estado em relação ao crescimento de ações organizacionais e projetos de governo.

“Os servidores dessa carreira possuem atuação e atribuição ampla e transversal, suprindo a força de trabalho a nível tático em toda a cadeia administrativa dos diversos órgãos e entidades, atuando principalmente nas áreas administrativa, recursos humanos, financeira, orçamentária, patrimônio, licitação, contratos, convênios, assessoria técnica, unidade de controle interno, escritório de projetos, entre outras”, explica Casagrande em mensagem aos deputados.

Segundo a justificativa do PLC, o último concurso para a função, realizado em 2022, alcançou um grande número de inscritos. Mas  algumas especialidades já esgotaram o cadastro de reserva devido à alta rotatividade da função. Por outro lado, formações como Estatística, Tecnologia da Informação (TI) e Ciências Contábeis nem chegaram a ter suplentes.

Os analistas do Executivo recebem o salário de R$ 7.222,76 e benefícios como auxílio-alimentação no valor de R$ 600,00, 13° salário e férias, além de outros custos. O governo prevê uma estimativa de impacto financeiro mensal em torno de R$ 1 milhão, para as 109 novas vagas.

Em declaração à Ales, o secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Marcelo Calmon Dias, afirma que a despesa se encaixa no plano orçamentário e é compatível com o Plano Plurianual (2024-2027). “Confirmo, ainda, a existência de dotação orçamentária e, caso necessário, eventuais suplementações serão realizadas para atender a essas projeções”, disse aos deputados.

Este vídeo pode te interessar

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais