Foragidos da Justiça, nove candidatos foram presos durante concurso para soldado da Polícia Militar neste domingo (7) no Rio de Janeiro.
Os nove tinham mandados de prisão em aberto. Eles participavam da primeira fase, de provas objetivas, do concurso público da PM. Todos foram levados a delegacias após o término da prova.
Um deles respondia por homicídio. O crime teria ocorrido em 2016, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.
O certame da corporação oferece 2 mil vagas para o cargo de soldado e atraiu 117.628 candidatos. Essa foi a segunda aplicação das provas objetivas do processo seletivo. A primeira ocorreu em agosto de 2023, mas acabou anulada após diversas irregularidades.
Na época, o contrato com o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), então organizador do concurso, foi rescindido e a Fundação Getulio Vargas (FGV) foi a escolhida para seguir com a aplicação da nova prova.
CONCURSO JÁ FOI BARRADO PELO STF
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender o andamento do concurso em outubro do ano passado. Em maio de 2023, a PM publicou um edital prevendo 10% das vagas para as mulheres.
O STF entendeu que a restrição de vagas para mulheres parecia afrontar princípios constitucionais da igualdade de gênero. Zanin determinou uma audiência de conciliação para que um acordo fosse feito e a prova pudesse continuar.
Em novembro, ficou acordado que o concurso não teria restrições de gênero. A prova, gerida pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), pôde ter andamento e começou no último domingo (8).
Com informação de Diná Sanchotene.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta