> >
Provas do concurso unificado serão aplicadas em 5 de maio

Provas do concurso unificado serão aplicadas em 5 de maio

Testes serão aplicados em dois turnos; interessados podem ser inscrever até 9 de fevereiro. Taxa de participação  é de 60 para os cargos de nível médio e de R$ 90 para os de nível superior

Publicado em 22 de janeiro de 2024 às 14:12

Ícone - Tempo de Leitura 4min de leitura

As provas do Concurso Nacional Unificado, conhecido como Enem dos Concursos, serão aplicadas no dia 5 de maio, em dois turnos. Primeiramente, haverá testes objetivos com uma mesma estrutura comum para todos os candidatos, seguido por questões específicas e dissertativas com base em blocos temáticos.

Os exames vão acontecer em 220 cidades, sendo seis delas no Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.

O concurso unificado oferece 6.640 vagas com salários que chegam a quase R$ 23 mil. Os postos estão distribuídos por 21 órgãos, com oportunidades para cargos de níveis médio e superior. As regras foram agrupadas em oito blocos temáticos.

As inscrições podem ser feitas até 9 fevereiro, no site da Fundação Cesgranrio, banca responsável pelo processo seletivo. 

A taxa de participação é de R$ 60 para os cargos de nível médio e R$ 90 para os nível superior. Candidatos inscritos no CadÚnico, doadores de medula óssea e que cursaram ou cursaram faculdade pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). O prazo para pedir o benefício termina no dia 26 de janeiro.

Estudo para concurso público
Estudo para concurso público. (Pixabay)

Ao todo, são oito editais, divididos por blocos temáticos. A convocação para a posse dos novos servidores está prevista para o dia 5 de agosto de 2024. Na hora de se inscrever, é necessário o bloco, os cargos, e ordenar a preferência entre cargos e entre especialidades.

Segundo o professor do Gran e especialista em aprendizagem, Eduardo Cambuy, a escolha do cargo vai ser decisiva, por isso o aluno vai ter que entender e se apropriar de como fazer a escolha do seu cargo e sua especialidade. Além disso, foram atribuídos pesos diferentes para cargos e especialidades dentro do mesmo bloco, ou seja, a mesma prova dentro de um bloco será sentida de formas diferentes conforme a escolha do candidato.

“O candidato vai ter que estar atento ao nível de preferências porque isso impacta na convocação. Além disso, a atribuição de pesos diferentes também vai ser determinante. Em resumo, se você está em um cargo A e outra pessoa em um cargo B dentro do mesmo bloco, vocês vão fazer a mesma prova, mas a pessoa do cargo A vai ter um peso maior em umas matérias, já a pessoa do cargo B vai ter um peso maior em outras matérias. Tudo isso vai depender da escolha do cargo e da especialidade que o candidato fez lá no início”, explica o professor.

Cambuy alerta que por isso não dá pra escolher aleatoriamente ou só de acordo com a quantidade de vagas e concorrência. O candidato terá que fazer uma escolha minuciosa, avaliando os pesos, as matérias com as quais ele tem mais afinidade e tempo hábil para estudo.

O especialista pontua ainda que há novidades também em relação aos conteúdos, com destaque para as matérias que são tradicionais na parte de conhecimentos básicos dos concursos, como Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico, Informática e Inglês, que não apareceram em muitos cargos.

Houve também a inclusão de matérias não tão comuns nos concursos públicos, como Realidade Brasileira, políticas públicas, aspectos de diversidade e direitos humanos.

Cambuy faz um alerta para o bloco 8, que concentra as oportunidades de nível médio, com aproximadamente 10% das vagas e chamou a atenção também para a aplicação de prova de títulos para diversos cargos, que vai valer no máximo até 10% da nota. Outro ponto importante é que não será permitido fazer a inscrição para mais de um bloco, mas será possível indicar a ordem de preferência dentro do bloco no ato da inscrição.

O novo concurso veio acompanhado de uma outra novidade positiva para os candidatos, conforme o professor, o decreto do presidente da república que desconsidera o dispositivo que sobre limite do cadastro de reserva, que era de 25%, passando 100%, ou seja, o cadastro reserva pode ser de até o dobro do número de vagas indicadas nos editais, o que pode aumentar - e muito - as oportunidades.

Confira outras dicas

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais