O TSE remarcou as provas objetivas do concurso público para o dia 8 de dezembro. Inicialmente, os exames seriam aplicados em setembro. O texto foi atualizado.
As provas objetivas e discursivas do concurso público unificado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão aplicadas no dia 8 de dezembro em turnos distintos. E quem quer encarar a maratona de provas precisa estar muito bem preparado, isso porque a disputa promete ser acirrada.
O certame oferece 412 vagas para os cargos de técnico e analista, ambos destinados a candidatos de nível superior. Para o Espírito Santo, a oferta é de sete oportunidades. Os salários iniciais podem chegar a R$ 13 mil. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de julho, no site do Cebraspe.
O candidato que quer conquistar a aprovação precisa ter uma estratégia de estudo bem planejada. Com foco e organização, é possível se preparar de forma eficiente para enfrentar essa prova, mesmo que existam poucas vagas imediatas ou apenas cadastro de reserva, pois há sempre a possibilidade de serem nomeados muitos aprovados, como alerta a diretora pedagógica do CEP, Ivone Goldner.
Ela orienta separar o tempo de estudo até a véspera da prova da seguinte forma:
“Estude de forma inteligente, utilizando-se de resumos e acelerando a velocidade das videoaulas. Reserve um dia na semana para revisar o que foi estudado nos dias anteriores e não esqueça de fazer exercícios. A revisão contínua é crucial para a fixação dos conteúdos”, complementa.
Conhecer os temas relevantes pode ser um diferencial, conforme destaca a diretora. No caso do analista judiciário – área administrativa, por exemplo, o foco deve ser Administração Geral, Administração Pública, Gestão de Contratos, Gestão de Pessoas, e Orçamento.
Já para técnico judiciário da área administrativa, Ivone afirma que os temas devem ser Administração Pública, Gestão de Pessoas e Gestão de Contratos. Para outros cargos, o foco deve estar nos conhecimentos específicos listados para cada especialidade, como Engenharia Civil, Medicina, Tecnologia da Informação, entre outros.
O professor do Gran, Eduardo Cambuy, complementa que a pessoa que vai estudar para o TSE vai aproveitar o conteúdo para participar outros concursos de tribunais. Ele frisa que o material precisa estar direcionado para aquilo que a banca vai cobrar, conforme o conteúdo de cada cargo.
“Outro ponto importante é ter uma rede de apoio, porque nesse primeiro momento você vai abdicar de encontros com familiares e amigos, por exemplo, o que acaba gerando uma aflição, um custo emocional por conta da grande ansiedade que isso gera. Por causa disso, muitas pessoas perdem a concentração. Elas não conseguem criar um hábito, com a rotina bem estabelecida, pela falta desse apoio”, frisa o professor.
Cambuy chama a atenção sobre a Língua Portuguesa e a redação, que são muito valorizadas pela banca e requerem uma atenção ainda maior. Além disso, todas as especialidades devem focar também em direito eleitoral.
“O candidato tem que prestar atenção nesses estudos para considerar o peso dos itens e, principalmente, o treino da redação, que vai valer também 50 pontos. A prova inteira, considerando só a parte objetiva, vale 190. Com mais 50 de redação já vai para 240. É uma prova que vai prestigiar muito o conhecimento específico e o Português e a redação”, finaliza.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta