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Saiba as 18 profissões que estarão aquecidas em 2023

Saiba as 18 profissões que estarão aquecidas em 2023

Levantamento indica que a busca principal é por profissionais especializados em algum nicho específico de atuação; saiba mais

Publicado em 9 de outubro de 2022 às 08:12

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Carteira de trabalho digital.
Carteira de trabalho digital. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Analista de fusões e aquisições, advogado empresarial, gerente de e-commerce, coordenador de planejamento e coordenador de segurança da informação são algumas das profissões que devem estar aquecidas em 2023, conforme levantamento realizado pela empresa de recrutamento Robert Half.

A companhia, que atua em vários locais do país e do mundo, listou 18 profissões em seis segmentos diferentes. O estudo, que foi divulgado pela Você S/A, indica que, no próximo ano, deve haver aumento na demanda por profissionais das seguintes áreas:

  • Financeiro
  • Tecnologia
  • Jurídico
  • Finanças
  • Engenharia
  • Vendas e marketing

O levantamento indica que a busca principal é por profissionais especializados em algum nicho específico de atuação. São posições que, usualmente, são mais difíceis de serem preenchidas. E, tanto pela oferta reduzida quanto pela qualificação exigida, tendem a ter salários mais elevados.

A remuneração para os cargos, dependendo de fatores como experiência profissional e porte da empresa, pode chegar a quase R$ 40 mil. Confira a lista completa:

A especialista em pessoas e carreiras Gisélia Freitas explica que, mesmo com a oferta de altos salários, preencher esses postos é um desafio para os gestores, que muitas vezes acabam precisando buscar profissionais de outros locais para suprir a demanda.

Ela pontua que as instituições de ensino ainda não conseguiram adequar suas grades às novas exigências do mercado, e, por isso, algumas empresas estão formando um tipo de “universidade corporativa” para treinar profissionais para determinadas funções.

“Existem essas lacunas justamente pela necessidade de especialização. E, se as escolas não estão conseguindo acompanhar o processo evolutivo dessas novas profissões, as empresas param o crescimento ou vão ter que qualificar a própria equipe, se não conseguirem achar fora. Quando acham, pagam caro.”

Mas não é apenas o salário que atrai esses profissionais. A especialista observa que, atualmente, há uma busca crescente por empresas com alguma flexibilidade, que permitam conciliar atividades pessoais e corporativas.

“Empresas que investem em educação continuada também são atrativas, assim como aquelas que têm um plano de carreira e de desenvolvimento, que permitam crescer naquele ambiente. Mas não é só isso. Empresas que tenham uma cultura interessante, mais integrativa, com políticas afirmativas, são as mais atrativas. E não adianta apenas atrair, é preciso reter. Se não houver uma boa liderança, as pessoas vão embora.”

Embora as oportunidades existam em áreas distintas, a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Espírito Santo (ABRH-ES), Neidy Christo, observa que o segmento de tecnologia, especificamente, costuma ser um dos que mais lidam com a falta de profissionais.

“Existe uma demanda ainda muito reprimida em relação ao segmento de tecnologia. Tudo que envolve de alguma forma o conhecimento da tecnologia tende a continuar em alta. O Brasil, como um todo, precisa, até o final deste ano, de mais de 100 mil profissionais da área, e as empresas buscam, mas os recrutadores não encontram.”

Ela observa que a sobra de vagas em determinadas áreas é frequentemente questionada por profissionais que estão desempregados, à procura de uma oportunidade. Entretanto, falta justamente a capacitação para atuar em nichos específicos.

“E aí entra justamente nessa questão: o mercado tem uma deficiência na formação de profissionais, inclusive especializados. Precisamos não apenas de especialistas de ensino superior, mas também técnicos que não estão sendo encontrados. Há demanda, mas a oferta não é suficiente. E cabe também ao profissional avaliar o que tem crescido, o que é tendência, quais competências já tem ou pode desenvolver. Mesmo os profissionais que já estão empregados devem continuar se aprimorando, e as empresas também podem ajudar nesse processo.”

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