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Concurso aberto no ES: saiba o que faz um trabalhador portuário avulso

Concurso aberto no ES: saiba o que faz um trabalhador portuário avulso

Aprovados poderão trabalhar em portos da Grande Vitória e Aracruz; inscrições podem ser feitas até 20 de fevereiro. Cargo exige o nível médio

Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 14:46- Atualizado há 3 anos

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O Terminal Portuário de Vila Velha (TVV) é único do Estado especializado no transporte de contêineres. Ele é administrado pela Log-in Logística
Trabalhador portuário vai atuar em portos da Grande Vitória. (Carlos Alberto Silva)

O Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário Avulso do Espírito Santo (Ogmo ES) está com inscrições abertas para o processo seletivo de novos trabalhadores portuários avulsos. São 600 vagas, sendo 150 imediatas e outras 450 para cadastro de reserva.

O candidato precisa ter apenas o ensino médio e carteira de habilitação na categoria B (carro). A diretora pedagógica do CEP, Ivone Goldner, ressalta que esta é uma excelente oportunidade para se entrar ou retornar ao mercado de trabalho.

Mas o que fazem os trabalhadores portuários avulsos? Eles são profissionais multitarefas e desempenham diversas atividades dentro dos portos. Aliás, os aprovados poderão atuar na Grande Vitória ou em Aracruz.

Atribuições do cargo:

Outra particularidade do cargo é que a remuneração dos profissionais é variável, conforme os valores previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, referente a jornada de trabalho de seis horas diárias para o exercício da função. Conforme a tabela, os profissionais recebem de R$ 259,65 a R$ 406,14 por dia.

“As perspectivas de ganhos compensam as inúmeras atribuições, pois o trabalhador portuário avulso multifuncional – cadastrado, havendo demanda – e sempre há -, pode, inicialmente, chegar a ganhar mensalmente mais de R$ 5 mil e, mais adiante, chegar a ter ganhos que superam R$ 15 mil mensais”, complementa Ivone.

Ela explica que nos primeiros dois anos de cadastro, o trabalhador portuário deverá ficar disponível para qualquer tarefa, desde as mais cansativas até as fáceis e de leve execução.

“Depois desse período, poderá realizar cursos e conseguir o registro como estivador, arrumador, capatazia ou conferente, situação em que ficará sujeito às melhores atribuições no trabalho portuário, bem como a salários bem mais significativos”, explica.

Os profissionais têm uma lei própria dos portuários avulsos e não há vínculo empregatício, pois seguem um regime jurídico próprio, obedecendo às diretrizes da convenção coletiva de trabalho. Em outras palavras, não há exatamente uma estabilidade, mas o cancelamento do registro depende de motivação.

PONTO A PONTO SOBRE O PROCESSO SELETIVO

Só perde este cadastro mediante ato devidamente motivado do Ogmo. Há uma lei própria dos portuários avulsos. Não há vínculo empregatício, pois seguem um regime jurídico próprio, obedecendo às diretrizes da convenção coletiva de trabalho. Não há exatamente uma estabilidade, mas o cancelamento do registro depende de motivação.

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