As provas objetivas do concurso público da Polícia Federal poderão ser feitas dois meses após a publicação do edital. A portaria que autoriza a redução do prazo entre a divulgação das regras e os exames foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6).
O concurso foi autorizado pelo Ministério da Economia em dezembro e tem como objetivo preencher 1.500 vagas para cargos de nível superior. O edital está previsto para ser publicado nos próximos dias e a intenção da corporação é realizar os testes em março.
A autorização para mudança nas regras foi necessária por conta do decreto 9739, de 2019, do presidente Jair Bolsonaro, que determina um prazo de quatro meses entre a publicação do edital e a aplicação das provas em concursos federais. Porém, a Polícia Federal pretendia abrir uma exceção, agora confirmada, no sentido de permitir dar início ao primeiro curso de formação ainda em 2021
A corporação já confirmou que a banca organizadora será o Cebraspe. A oferta será para os cargos de delegado (123), escrivão (400), papiloscopista (84) e agente (893). Os candidatos precisam ter nível superior em qualquer área, com exceção de delegado que deve ter formação em Direito.
De acordo com o Portal da Transparência, as remunerações iniciais variam entre R$ 12.522,50 e R$ 23.692,74.
O último concurso público da PF, em 2018, também foi organizado pelo Cebraspe e ofertou 500 vagas. Na ocasião, foram mais de 147 mil candidatos que tiveram que passar por prova objetiva, prova discursiva, exame de aptidão física, prova oral, avaliação médica, avaliação psicológica e, por fim, o curso de formação profissional. Alguns cargos também contavam com as etapas de avaliação de títulos e prova prática de digitação.
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