A construção da fábrica da Café Cacique vai abrir 200 vagas de emprego em Linhares a partir de outubro. As oportunidades serão para cargos de pedreiro, mestre de obras, carpinteiros, entre outros. A previsão é de que no pico da obra sejam necessários 300 trabalhadores.
O secretário de desenvolvimento de Linhares, Luiz Fernando Lorenzoni, informou que a seleção deve ocorrer por meio do Sine, um pouco antes do início das obras, priorizando a mão de obra local. A construção será feita por uma empresa contratada pela Café Cacique.
O diretor industrial da companhia, Júlio César Grassano, ressaltou que quando entrar em atividade, em janeiro de 2021, a Cacique vai gerar 235 empregos diretos e outros 600 indiretos. Dentre os cargos previstos estão o de mecânico e eletricista. Ao começar a operação, serão necessários profissionais técnicos, destacou.
A pedra fundamental da empresa deve ser colocada no próximo dia 25 de outubro e o início das operações está previsto para o começo de 2021. O investimento para implantação da fábrica será na ordem de R$ 280 milhões.
A Café Cacique é uma empresa de Londrina, no Paraná, que vai atuar na fabricação de café solúvel. Toda a produção será voltada para a exportação.
Estamos trabalhando para diversificar a economia do município para depender cada vez menos dos recursos dos royalties do petróleo. Esse recurso deverá ser usados somente em infraestrutura, explicou o secretário.
OUTROS EMPREENDIMENTOS
O secretário de desenvolvimento de Linhares, Luiz Fernando Lorenzoni, destacou que outros empreendimentos serão instalados nos próximos meses no município, gerando um total de 1.500 empregos.
Haverá a construção como a Fibracem (de cabos de fibra ótica), Maxcor (impressões de etiquetas), Fimag (equipamentos agrícolas), hospital Medical Center, Aeroporto, Britânia (eletrodomésticos) e Randon (fábrica de reboques).
Lorenzoni, o diretor industrial Júlio Grassano, além do prefeito do município Guerino Zanon, se reuniram com o governador do Estado, Renato Casagrande, nesta quarta-feira (28), no Palácio Anchieta, em Vitória.
Hoje usamos o Porto de Santos. No encontro com o governador, conversamos para usar os portos do Espírito Santo, inicialmente o de Vitória e depois o de Aracruz. Escolhemos Linhares por ser uma cidade com perfil industrial e com mão de obra qualificada, disse Grassano.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta