Estúdio Gazeta
Americano
De olho nas mudanças na área da educação, algumas escolas do Espírito Santo já vêm se preparando para a implantação do novo ensino médio antes mesmo de 2022, prazo estipulado pela Lei 13.415/2017. A legislação alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ampliando o tempo mínimo dos estudantes de ensino médio nas escolas, passando de 800 horas para 1.000 horas anuais, já no próximo ano.
É o caso da Rede dos Colégios Americano, que, segundo a coordenadora pedagógica geral, Monique Montenegro, já possui uma carga horária superior à exigida, adequada ao novo ensino médio. Além disso, as unidades vão ofertar 13 conteúdos em 2022 para que os alunos possam escolher. Dentre eles, pode-se destacar: “A linguagem secreta do cinema”, “A arte de argumentar”, “O brasileiro precisa ser estudado: introdução aos estudos sociais sobre o Brasil”, “Programação criativa” e “Viagens intergalácticas.”
“A nossa proposta pedagógica para o novo ensino médio tem sido pensada desde 2020, e conseguimos construir uma diversidade de ofertas para os nossos estudantes que estarão no ensino médio a partir de 2022. Todas as áreas de ensino foram contempladas. Empreendedorismo Social, Programação e Biotecnologia fazem parte da nossa gama de oferta”, afirma Monique.
Segundo ela, além das mudanças estruturais, o novo ensino médio propõe também uma nova organização curricular, mais flexível, que contempla a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e conteúdos diversos, que podem ser escolhidos pelos estudantes. São os chamados Itinerários Formativos.
Dessa forma, a coordenadora pedagógica explica que os estudantes continuam trabalhando as disciplinas básicas, como Matemática, Português, Geografia, História, entre outros, e poderão escolher conteúdos curriculares com os quais mais se identificam. Nesse modelo, todas as escolas possuem uma base já definida pelo Ministério da Educação, mas são livres para criarem o currículo dos Itinerários Formativos.
“O novo ensino médio chega ao Brasil como forma de fortalecer o protagonismo juvenil e ampliar as possibilidades de conhecimentos e áreas de interesses dos jovens. Neste formato curricular, quanto maior a oferta para os estudantes, mais amplo o poder de escolha e o engajamento na nova proposta”, afirma Monique.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta