Estúdio Gazeta
Sorrifácil
Sorrir é algo natural para a maioria das pessoas. Mas não para quem perdeu um ou mais dentes. Felizmente, os tratamentos na área odontológica avançaram muito com o passar do tempo, e já é possível devolver um sorriso completo ao paciente. Uma opção é o implante dentário, uma técnica de reabilitação que traz vantagens que vão muito além da estética.
O cirurgião dentista Iverson Soares explica que o procedimento consiste na colocação de um pino de titânio no lugar da raiz do dente, fixado no osso sob a gengiva. "O titânio é o único metal biocompatível com o organismo humano, ou seja, não há risco de rejeição. Esse pino é fixado ao osso por meio de uma cirurgia", descreve o especialista da Sorrifácil Vitória.
Segundo ele, o paciente recorre ao implante dentário principalmente por conta da questão estética. "Mas, além desse benefício, os implantes melhoram a mastigação, principalmente na trituração dos alimentos. Trazem mais conforto, comparado com as próteses dentárias, já que são fixos e não machucam a cavidade oral. A higienização do implante dentário é mais fácil do que a higienização da prótese removível. E a técnica tem uma durabilidade muito maior", destaca Soares.
O resultado é um sorriso com aspecto bastante natural e seguro, auxiliando a pessoa na hora de se alimentar. Ou seja, ela pode comer sem a preocupação de perder o dente novamente.
Parece bobagem, mas ter esse tipo de incômodo gera um sério problema de autoestima. "Pessoas que possuem ausências de dentes ou fazem o uso de próteses removíveis sofrem muito com sua autoestima, principalmente por não se sentirem seguros ao sorrir e mastigar. Os implantes dentários conseguem devolver essa segurança e, consequentemente, o paciente consegue voltar ao convívio social sem restrições e com uma qualidade de vida melhor", observa o cirurgião dentista.
De acordo com Soares, cada paciente deve ser avaliado individualmente para saber se atende ao critério do implante dentário. "Alguns casos requerem mais planejamento pré-cirúrgico. Pacientes descompensados, sem acompanhamento médico, diabéticos, hipertensos ou com condições de higiene bucal limitada têm mais limitações e podem ter que adiar a colocação do implante. Esses pacientes deverão, antes de tudo, normalizar sua saúde sistêmica para, posteriormente, realizar a cirurgia de implante".
Além desses pacientes, aqueles que fazem o uso de medicações à base de bifosfonatos ou que têm osteoporose precisam passar por uma rigorosa avaliação, pois existe o risco de osteonecrose na área.
Os implantes podem ser unitários, de múltiplos dentes ou da arcada completa. O especialista explica que, após a cirurgia, é preciso aguardar o tempo de ossointegração, que varia dependendo do caso do paciente, mas que é, em média, de quatro a seis meses.
O paciente precisará também realizar repouso de alguns dias, principalmente sem realizar atividades físicas. "Esse repouso serve para evitar algumas complicações cirúrgicas, tipo sangramento na região da cirurgia, edemas ou dores agudas fora do padrão esperado. Basta seguir as orientações do cirurgião dentista e tomar a medicação prescrita, como antibiótico, analgésicos e anti-inflamatórios. É recomendável ainda fazer compressas de gelo, higienizar a área da cirurgia de forma leve, manter uma alimentação mais leve nos primeiros dias e, por fim, o repouso físico", detalha Soares.
Avenida Nossa Senhora da Penha, 1850, Barro Vermelho, Vitória
(27) 99912-5578
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