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Fertilizantes Heringer
A melhoria da eficiência da utilização dos fertilizantes está diretamente ligada ao investimento em pesquisas. Um dos resultados é o aumento da produtividade nas plantações. Dados do Ministério da Agricultura mostram que a produção deu um salto de 250% na década de 1990, saindo de 60 milhões de toneladas por safra para 250 milhões de toneladas. Já a área plantada, cresceu cerca de 50%.
A resposta para essa diferença está na incorporação cada vez maior de novas tecnologias no campo, aceleradas pela pesquisa. Segundo o especialista agronômico da Heringer e doutor em Fisiologia Vegetal, Rodrigo Ávila, a inovação é importante porque é uma forma de criar novas tecnologias para resolver problemas comuns dos agricultores.
“O adubo que se usa hoje na lavoura é uma formulação baseada na necessidade de macronutrientes para cada tipo de plantação. Esses macronutrientes são universais, pois todo o cultivo precisa deles, mas em níveis diferentes de acordo com o tipo de produção. Então, o que a tecnologia faz é dar mais flexibilidade para permitir formulações variadas, com o fertilizante preparado para as necessidades da cultura em questão”, conta.
Para que se alcance esses resultados, é necessário levar em consideração a necessidade do produtor, o objetivo da nova tecnologia e o investimento em pesquisa. Segundo Ávila, uma das pontas mais importantes dessa equação é a parceria público-privada, para permitir que o desenvolvimento passe por uma série de etapas de testes dentro de uma instituição idônea.
“Isso é importante para termos um produto de qualidade e confiabilidade. A Heringer possui convênios com universidades, fundações, professores e pesquisadores, o que torna possível a realização de experimentos que visam a melhoria do processo produtivo e dos fertilizantes. O controle de qualidade de cada filial é realizado no laboratório de Paulínia II (SP), que é certificado pelo Programa Interlaboratorial de Metodologia de Análises da Anda (Associação Nacional para a Difusão de Adubos)”, diz.
A Heringer também mantém o Centro Experimental de Extensão e Pesquisa Cafeeira Eloy Carlos Heringer (Cepec). Os resultados dos estudos são compartilhados com os produtores rurais, que é uma forma de aumentar os ganhos em produtividade e, ao mesmo tempo, dar suporte técnico sobre a utilização dos novos produtos.
“Os nossos parceiros ajudam a fazer as melhores escolhas, e o contato com os produtores rurais é uma via de mão dupla, pois eles contribuem para testar novos produtos, ao mesmo tempo em que recebem palestras de nossos especialistas e até mesmo visitas no campo para saber como anda a sua produção”, avalia.
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