Estúdio Gazeta
Sistema OCB/ES
Um modelo de negócio baseado na cooperação. Nele, pessoas com objetivos em comum se unem para criar um negócio em que todos são donos, com participação ativa nas decisões e nos resultados. Esse é o cooperativismo, um movimento econômico que vem conquistando cada vez mais pessoas no Espírito Santo e ampliando sua presença e impacto na vida dos capixabas.
Conforme dados da edição mais recente do Anuário do Cooperativismo Capixaba, cerca de 1,8 milhão de pessoas estão conectadas direta ou indiretamente a esse movimento no Estado. Isso significa dizer que 46,8% da população possui conexão com pelo menos uma cooperativa.
Para o cálculo, foram considerados:
No caso dos cooperados, os benefícios são percebidos de variadas formas, como a oportunidade de acessar novos mercados, receber remunerações mais justas pelo seu trabalho e usufruir de soluções e treinamentos para se capacitarem mais.
Já os colaboradores encontram oportunidades profissionais e tiram, da atuação nessas organizações, o seu sustento. Devido à expansão e fortalecimento das cooperativas capixabas, a projeção é de que esse número cresça nos próximos anos.
“O cooperativismo tem ganhado cada vez mais espaço. A cada ano, registramos o aumento no número de cooperados e crescimento nas oportunidades de emprego geradas pelas cooperativas, o que reflete no número de famílias impactadas por essas organizações”, explica o diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.
Os efeitos na vida da população são ainda maiores quando se observa o impacto econômico. Em 2022, as cooperativas registraram uma movimentação de R$ 11,5 bilhões, o que equivale a 6,4% do PIB nominal do Estado. No mesmo ano, elas recolheram R$ 589 milhões em impostos e taxas para os cofres públicos.
Além da geração de empregos e renda digna, o modelo de negócio cooperativista preconiza um compromisso com o desenvolvimento local. Por isso, as cooperativas contam com fundos sociais e desenvolvem projetos e programas de amparo à comunidade. Em 2023, essas ações sociais beneficiaram mais de 93 mil pessoas no Espírito Santo.
Dos serviços financeiros ao cuidado com a saúde, do alimento que vai para a mesa ao transporte utilizado por milhares de alunos, o cooperativismo está presente. Isso porque o modelo de negócio cooperativista atua nos mais diferentes segmentos e mercados, adaptando-se a cada um deles. Com tanta variedade de negócios, fica difícil não ter contato com o cooperativismo.
“O capixaba praticamente respira o cooperativismo, já que o movimento atende a diversas de suas necessidades. Algumas das marcas mais consolidadas em alguns segmentos do mercado capixaba, inclusive, pertencem a cooperativas, embora muitos consumidores ainda não tenham conhecimento dessa origem”, conclui o diretor-executivo.
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