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Tecnologias contribuem para o futuro da qualidade do ar no ES

Tecnologias contribuem para o futuro da qualidade do ar no ES

Durante painel do “Atitude Sustentável”, de A Gazeta, especialistas e autoridades debateram possíveis caminhos para um futuro sustentável e destacaram a importância da participação da sociedade civil nesse processo

Publicado em 18 de dezembro de 2024 às 17:28

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Painel do Atitude Sustentável
Durante o painel, os participantes destacaram a importância da presença de todos os setores para a construção de soluções duradouras. (Arthur Louzada)
  • Estúdio Gazeta

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Novas tecnologias, divulgação de resultados e união entre os diferentes setores. Esses foram alguns dos temas discutidos na quarta-feira (11), durante o painel “Qualidade do Ar: novas tecnologias e resultados alcançados”, promovido pelo “Atitude Sustentável”, de A Gazeta.

Com apoio institucional da ArcelorMittal e da Vale, essa foi a segunda edição do evento promovido em 2024. No encontro anterior, realizado em junho, o debate contou com a presença de representantes do poder público, da iniciativa privada, entre outros participantes. Juntos, eles evidenciaram os principais avanços dos últimos anos para melhoria da qualidade do ar e o que ainda pode ser feito para preservar a qualidade de vida dos capixabas.

Desta vez, participaram do debate o promotor de Justiça especialista em Meio Ambiente Marcelo Lemos; o subsecretário estadual de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental, Robson Monteiro; o vice-presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente (Coema) da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcio Caliari; e Talita Guimarães, presidente da Associação de Moradores da Ilha do Frade e representante do Comitê Comunitário Ambiental da Grande Vitória.

Inclusão da sociedade civil

Durante o painel, os participantes destacaram a importância da presença de todos os setores para a construção de soluções duradouras. Segundo Marcelo Lemos, a inclusão da sociedade no debate é parte essencial nesse processo e, mais do que nunca, ela precisa participar diretamente da tomada de decisões nas questões ambientais.

“É importante unir as instituições para conscientizar todos. Desde o momento em que você acorda até o momento em que você vai dormir existe o dever fundamental de proteção ambiental. Então, a construção de políticas públicas só é feita com efetividade com todos os atores juntos”, ressaltou.

Marcelo Lemos
Marcelo Lemos destacou que a inclusão da sociedade no debate é essencial para a construção de soluções duradouras. (Arthur Louzada)

No papel de representante de moradores de diversos bairros e regiões de Vitória, Talita Guimarães reforçou a importância de abrir espaço para que esses membros da sociedade tenham voz no debate público.

Ela destacou que a criação de um comitê comunitário de acompanhamento ambiental da Grande Vitória foi um passo na direção certa. Ainda de acordo com a representante, isso deve ser seguido de outras formas de sensibilização da população, para que a participação do público cresça.

“Acredito que o Brasil está começando a mudar a concepção do que é participar e do que é cidadania. Eu acho que as empresas têm que continuar fazendo eventos como esse e temos que continuar divulgando o assunto na mídia”, complementou.

Talita Magalhães
Para Talita Magalhães, a criação de um comitê comunitário de acompanhamento ambiental da Grande Vitória foi um passo na direção certa. (Arthur Louzada)

Inovação tecnológica

Um dos principais pontos de melhorias citados pelos painelistas foi a forma como as empresas e instituições se comunicam com a sociedade civil – e até mesmo entre si. Segundo o subsecretário estadual de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental, Robson Monteiro, relatórios de difícil compreensão e processos que ainda não foram automatizados, por exemplo, podem afetar a divulgação e o acesso a dados importantes da qualidade do ar.

“Pensando nisso, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) estão envolvidos na construção de um acordo de cooperação com grandes indústrias. O objetivo é ampliar e testar os equipamentos de monitoramento automático da poeira sedimentada”, comentou.

Robson Monteiro
Robson Monteiro explicou que procedimentos tradicionais ainda não podem ser substituídos por completo, devido a questões regulatórias. (Arthur Louzada)

Segundo o vice-presidente do Coema/Findes, Márcio Caliari, a indústria está atenta a essas novas tecnologias e investe em controles ambientais que ajudam a melhorar a qualidade do ar na Grande Vitória.

“Os investimentos que temos feito em equipamentos de controle, hoje, resultaram em sistemas mais eficientes. Se antes não tínhamos nenhuma informação, além do visual ou operacional, atualmente, conseguimos acompanhar a performance em tempo real, com ferramentas mais robustas e tecnológicas para reduzir as emissões”, finalizou.

Márcio Caliari
Segundo Márcio Caliari, a indústria está atenta a novas tecnologias e investindo em ferramentas que possam impactar positivamente a comunicação com outros setores. (Arthur Louzada)

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