Estúdio Gazeta
Agridrones Solutions
O futuro chegou e a tecnologia que antes parecia muito distante da realidade, hoje já pode ser vista sendo aplicada em ferramentas que ajudam a tornar os trabalhos mais eficientes, práticos e sustentáveis. Um exemplo disso está no uso de drones para pulverização em plantações agrícolas do Espírito Santo, auxiliando em cultivos realizados nas regiões de montanha ou nos casos em que o uso de maquinário pode agredir a plantação.
De acordo com o piloto de RPAS, sigla dada aos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas, ou seja, drones, Walison Cordeiro dos Santos, em certas épocas do ano, na cafeicultura, os galhos de café deitam no solo e a utilização de um trator pode derrubá-los ou prejudicar a colheita. Por isso, os drones são ferramentas essenciais para promover um serviço ágil e uniforme.
“Para se ter uma ideia, a cada voo contemplamos três hectares em até oito minutos O agrônomo, então, passa as recomendações dos produtos que devemos utilizar e eu defino a altura, velocidade, faixa de aplicação e também o mapeamento da área”, ressalta Walison Cordeiro.
O aparelho que ele utiliza é o drone DJI Agras T40 da Agridrones, empresa capixaba especializada em ferramentas para o agronegócio e agrimensura. O Presidente da marca, Valdicimar de Assis Mattusoch, explica que no Estado esse é um mercado crescente, em especial, porque muitos terrenos são inclinados, o que dificulta a utilização da mecanização convencional.
“O drone de pulverização entra na agricultura capixaba como uma ferramenta disruptiva, principalmente pela capacidade de fazer um trabalho mais eficiente e acessar áreas que outros equipamentos não conseguem”, pontua.
Eficiência e praticidade são, então, algumas das vantagens do uso de drones de pulverização nas plantações elencadas pelo diretor. Além, é claro, da sustentabilidade, já que a ferramenta permite economizar água no processo.
Valdicimar de Assis Mattusoch explica que, geralmente, para a pulverização de um hectare, um trator pode utilizar até 400 litros de água. Um número bem superior à média de 10 a 20 litros utilizados pelos drones. “Conseguimos ainda reduzir o número de pulverizações e aumentar a fertilidade da lavoura”, explica.
Outro ponto de destaque é que com a operação de drones na plantação, o contato humano com os produtos e o processo de pulverização é reduzido. Isso aumenta o controle e assertividade, já que permite a utilização de produtos químicos e biológicos.
O piloto de RPAS Walison Cordeiro dos Santos conta que, a partir de experiências próprias, percebeu que com a utilização de drones ele conseguia contemplar três hectares em um único voo de oito minutos.
Outro ponto que merece ser destacado é o acesso do drone a áreas íngremes, inclinadas ou que, devido a plantação, não permitiam o uso de uma mecanização convencional. O uso de drones, portanto, permite pulverizar regiões que outros equipamentos não conseguem.
A Agridrones é uma empresa capixaba especializada em ferramentas para o agronegócio e agrimensura e a maior distribuidora da DJI no Brasil e nas Américas. O objetivo da empresa é oferecer equipamentos que permitam um trabalho de precisão com tecnologia de ponta.
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