Entre 2022 e 2023, os cenários de mercado sofreram diversas mudanças. No pós-pandemia de COVID-19, uma nova visão sobre o trabalho emergiu, o que fez colaboradores estarem cada vez mais atentos à relação entre trabalho e qualidade de vida.
A inteligência artificial generativa, impulsionada pelo lançamento de plataformas gratuitas nos últimos anos e que já fazem parte das rotinas corporativas , implica mudanças expressivas, ao mesmo tempo em que a flexibilidade se tornou um desejo central na força de trabalho das maiores companhias.
Segundo o relatório “The Future of Jobs Report 2023”, do Fórum Econômico Mundial, as habilidades emocionais seguem como as mais buscadas por recrutadores. Enquanto isso, estima-se que 44% dos colaboradores precisarão reaprender suas funções, adequando-se às novas tecnologias, nos próximos cinco anos.
Tudo isso resulta em desafios de grande porte para as lideranças, seja ao reter talentos ou ao lidar com as expectativas das equipes em conflito com a realidade dos mercados. Cada dia mais, as habilidades relacionais se tornam centrais para o líder do presente e que busca ser o líder do futuro.
Ao manter uma política de relacionamento, mediando conflitos e pensando no bem-estar das equipes, os negócios se desenvolvem de maneira mais sustentável e com resultados proeminentes. Por isso, Giovana Pacini, presidente da Merz Aesthetics®no Brasil, compartilha cinco dicas para que as lideranças melhorem os relacionamentos entre equipes e colaboradores nas empresas.
Estamos longe de uma realidade em que o chefe fala e o colaborador escuta e executa. Esse não é nem de longe o cenário ideal, até porque a capacidade de resolução de problemas e a criatividade são a principal demanda do mercado atual. Escutar todas as ideias e demandas, sejam quais forem, dando a devida atenção a todos os setores e níveis, é fundamental não só para o relacionamento, mas para os bons resultados.
Quando as equipes não conhecem e não entendem as funções do setor ao lado, não compreendem os objetivos de suas lideranças, nenhum negócio vai para frente. Todos precisam estar bem-informados e na mesma página para que o caminho seja o sucesso. É imprescindível investir em boas formas de comunicação interna, tão bem construídas quanto a externa.
Seja na contratação ou no ajuste de funções, a cultura da empresa é o que guia o que se quer atingir – e como fazer isso. Se seu ambiente prioriza formas disruptivas de trabalho, colaboradores que se sentem mais confortáveis em formatos tradicionais não vão se adaptar. É preciso ter isso em mente na hora de contratar e de delegar funções. Olhar para a equipe para identificar quais caminhos são ideais para cada um é função da liderança.
Se o seu time de vendas tem ideias divergentes dos recursos humanos, por exemplo, isso não é necessariamente um problema. Pelo contrário, os conflitos de ideias e bons debates podem ser grandes oportunidades para criar soluções fora da caixa para uma demanda específica. À liderança, cabe mediar essas situações, mostrando aos dois lados os argumentos válidos para chegar a um consenso que seja a melhor alternativa para o futuro da empresa.
As portas das diretorias precisam estar abertas para todos os colaboradores . Circular pela empresa, conhecer suas equipes e conversar com todos são ações fundamentais para identificar suas dores e forças. Uma visão humana, focada em proporcionar bem-estar atrelado ao resultado, é o que faz diferença para uma empresa de sucesso.
Por Vinícius Guida
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