O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) vai ampliar, neste ano, o acesso dos clientes ao crédito imobiliário, consignado e para investimento voltado à pessoa jurídica. Após a carteira de crédito crescer 15,7% em 2017, a expectativa para 2018 é de incrementar esse número entre 8% e 11%. As informações foram reveladas nesta terça (27), em reunião pública.
Diante de uma melhoria no cenário econômico em 2018, de retomada mais vigorosa, o diretor-presidente do Banestes, Michel Sarkis, declarou que a expectativa é que a demanda por crédito seja maior, ancorada principalmente na queda das taxas de juros.
O crédito imobiliário, crédito consignado e o crédito pessoa jurídica para investimento nós acreditamos muito que vão ser soluções que vamos ter demanda ainda mais efetiva e vamos poder oferecer de uma forma muito fácil para nossos clientes, seja indo na agência ou acessando o smartphone, avaliou.
Ele ressaltou que a taxa Selic atingiu a sua mínima histórica, a 6,75%, o que deve estimular investimentos e, naturalmente, a tomada de crédito.
Acreditamos que um fator que estava dificultando o crédito era a ponta da demanda. Antes o investidor captava a 14% a Selic, e havia dúvida se o negócio iria gerar resultado para pagar o serviço da dívida. Hoje ele já olha a Selic a 6,75% e vê que o patamar é muito diferente, que ele consegue vender mais, e dá para tomar o crédito para alavancar e oferecer o serviço para o cliente. A gente acredita que isso vai ser melhor este ano, disse Michel Sarkis.
Em 2017, o Banestes teve um lucro líquido de R$ 175,2 milhões, valor 8,6% maior que o registrado no ano anterior, um recorde para a instituição. Com isso, o patrimônio líquido do banco alcançou R$ 1,4 bilhão, 10,4% superior ao mesmo período de 2016.
A carteira de crédito teve saldo de R$ 5,7 bilhões em 2017, com destaque para a evolução do financiamento imobiliário, que cresceu 16,3% em comparação a 2016, além das operações com cartão de crédito (+22,6%) e empréstimos (+7,2%).
Além disso, o banco fechou o ano de 2017 com o menor patamar de inadimplência de sua história, segundo Sarkis. Se em 2015, a inadimplência estava em 4,1% esse nível caiu para 2,5% em 2017.
Segundo o diretor-presidente, o banco trabalhou fortemente na concessão de crédito com segurança, com garantias e atuou também na recuperação de ativos. O banco tem intensificado as linhas de crédito que têm gerado um menor patamar de inadimplência e tem conseguido cada vez mais oferecer taxas que são condizentes com a atualidade, observou.
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