> >
BC libera consulta a R$ 8 bilhões esquecidos em bancos; veja como resgatar

BC libera consulta a R$ 8 bilhões esquecidos em bancos; veja como resgatar

Lista do Banco Central tem cidadãos e empresas que, em sua maioria, não fazem ideia que têm o dinheiro. Há, por exemplo, valores em contas-correntes ou poupanças encerradas ainda com saldo disponível

Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 13:33

Ícone - Tempo de Leitura 4min de leitura

Banco Central divulgou nesta segunda-feira (24) uma nova ferramenta que permitirá a devolução de cerca de R$ 8 bilhões para cidadãos e empresas que, em sua maioria, não fazem ideia que têm o dinheiro.

São valores de contas-correntes ou poupanças encerradas ainda com saldo disponível, tarifas ou parcelas cobradas indevidamente por bancos, cotas ou sobras de pessoas que participaram de cooperativas de créditos e recursos de grupos de consórcios que não foram procurados pelos donos.

A nova funcionalidade, chamada "Valores a Receber", permite que pessoas físicas e jurídicas consultem valores esquecidos em bancos e outras entidades do sistema financeiro. O dinheiro é devolvido em 12 dias úteis.

No entanto, a procura foi alta que o site apresentou instabilidade e o BC suspendeu temporariamente a consulta.

Dinheiro do auxílio emergencial
Dinheiro: brasileiros têm R$ 8  bi esquecidos em bancos. (Silmara Gonçalves)

Na primeira fase do serviço, o BC estima a devolução de R$ 3,9 bilhões. Ainda em 2022, segundo a instituição, também serão disponibilizados valores referentes a tarifas e parcelas de operações de crédito cobradas indevidamente, além de contas pré-pagas, pós-pagas e de corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários, todas encerradas com saldo disponível.

O sistema foi lançado no final de 2021. O órgão ressalta que em algumas situações os valores podem ser pequenos, mas o novo recurso permitirá sua devolução de maneira ágil. O serviço mostra valores em contas a partir de 2001.

Como consultar

Para consultar se há saldo disponível a ser resgatado, acesse o portal de Valores a Receber do Banco Central (https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/valores-a-receber). Em seguida:

Se não tiver nada a receber, aparecerá a mensagem "Atualmente, você não possui valores a receber"

Se existe dinheiro a ser liberado, aparecerá "Consulta realizada com sucesso! Para saber mais detalhes dos valores a receber, acesse o Registrato"

Como resgatar

Para resgatar os valores, é necessário logar no sistema Registrato (https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/registrato), do Banco Central, ou na conta no portal gov.br (https://www.gov.br/):

Para acessar o saldo na plataforma do governo federal, além do cadastro com informações pessoais, é preciso ter um login nível prata ou ouro (oferecidos a quem já integrou a conta de seu banco à plataforma do governo ou registrou biometria facial no aplicativo Meu Gov.br)

Para resgatar os valores via Registrato, sem a necessidade de logar na plataforma do governo, acesse a página de cadastro do serviço. É possível se cadastrar via aplicativo, internet banking ou baixando um certificado digital de segurança. A etapa é necessária para transferir os valores resgatados para a conta do titular do CPF

O método mais simples é por meio do acesso ao Registrato no aplicativo do banco do titular. Veja os caminhos no aplicativo de cada banco disponível:

Dinheiro é devolvido em 12 dias úteis

Para receber os valores, o cliente deve escolher a opção em que solicita ao banco a devolução do dinheiro via Pix. O pagamento deve acontecer em 12 dias úteis.

Caso o banco não tenha aderido ao pagamento via Pix, a instituição pode fazer a transferência via DOC ou TED no mesmo prazo.

Bancos que não aderiram ao acordo de pagamento com o Banco Central podem oferecer exclusivamente a opção "Solicitar via instituição", em que o cliente deve solicitar o pagamento diretamente ao banco.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais