O programa Fundo Clima, do Ministério do Meio Ambiente, destinará R$ 350 milhões ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para que sejam feitos investimentos em projetos de saneamento e recuperação de resíduos sólidos.
Criado em 2009, o fundo é voltado ao combate das mudanças climáticas e desde então já destinou R$ 790 milhões a planos relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às alterações do meio ambiente.
Segundo informações divulgadas pelo banco de fomento nesta segunda-feira (3), o objetivo do investimento deste ano é a "melhoria da qualidade de vida da população urbana, com foco na urbanização, no meio ambiente e nas condições sanitárias."
Os projetos que quiserem receber o aporte do banco de fomento precisam estar relacionados à implementação de empreendimentos, à aquisição de máquinas e equipamentos ou à inovação tecnológica. Cada proposta pode receber, no máximo, R$ 30 milhões a cada 12 meses, por meio de financiamentos concedidos pelo BNDES nos modelos Finame ou Finem.
Entre os projetos que já contaram com recursos do Fundo Clima estão a implantação do VLT do Rio de Janeiro, a geração de energia no Aterro de Caeiros, em São Paulo, e o financiamento para implantação de painéis solares para mais de 800 pessoas físicas e micro empresas.
O banco de fomento vem estruturando oito projetos de saneamento básico, de concessões estaduais e municipais, que vão atender 25 milhões de brasileiros e trazer mais de R$ 55 bilhões em investimentos. A expectativa, é que, com a aprovação do novo marco regulatório, novos estados contratem o banco. Atualmente, há 100 milhões de pessoas sem coleta de esgoto em suas casas e 35 milhões não possuem água tratada.
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