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Bolsa fecha em leve baixa de 0,19%, com Petrobras e situação fiscal

Bolsa fecha em leve baixa de 0,19%, com Petrobras e situação fiscal

Após ganho de 4,50% acumulado na semana passada, o Ibovespa tem perda de 0,64% até aqui nesta semana, após a leve baixa de 0,19%, a 119.471,62 pontos nesta terça (9)

Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 19:14- Atualizado há 4 anos

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Bolsa de valores
Bolsa de valores. (Pixabay)

O Ibovespa manteve-se bem perto da estabilidade na maior parte da tarde, oscilando entre leves ganhos e perdas, em sessão marcada também por pequena variação nos índices de Nova York após máximas históricas no dia anterior, renovadas hoje no Nasdaq, em meio à expectativa positiva para pacote fiscal no topo de US$ 1,9 trilhão, nos EUA. Aqui, o índice da B3 emendou a segunda sessão negativa, com a Petrobras (PN -2,03%, ON -2,60%) estendendo a correção de ontem, ante a desconfiança sobre a política de preços da estatal.

No cenário fiscal, a aproximação de nova rodada de auxílio emergencial contribui para reverter o ânimo da semana passada, na qual prevalecia a impressão de que o Congresso priorizaria agenda de reformas e que as discussões sobre o auxílio respeitariam o teto de gastos. A pressa em encontrar uma solução imediata para a ajuda aos vulneráveis recoloca na mesa a difícil situação das contas públicas.

Assim, após ganho de 4,50% acumulado na semana passada, o Ibovespa tem perda de 0,64% até aqui nesta semana, após a leve baixa de 0,19%, a 119.471,62 pontos nesta terça-feira, entre mínima de 118.245,64 e máxima de 119.974,93 pontos, com giro a R$ 29,2 bilhões. No ano, o índice limita o avanço a 0,38% e, no mês de fevereiro, sobe 3,83%.

Por sua vez, a curva de juros refletiu hoje a divulgação de IPCA abaixo do esperado em janeiro (0,25%), o que diminui a probabilidade de atuação do BC sobre a Selic já na reunião de março, enquanto a ponta longa mostrou algum desconforto com a situação fiscal. O dólar, que se mostrava pressionado até o início da tarde, com máxima a R$ 5,4475, acabou se acomodando à faixa de R$ 5,38 no fechamento, em leve alta de 0,19% na sessão

O desempenho positivo das ações de bancos (Santander +1,62%, Itaú PN +1,20%) e de siderurgia (CSN +2,43%, Usiminas +1,30%) contribuiu hoje para mitigar novo dia ruim para as ações de Petrobras, após a ON da estatal ter segurado a ponta negativa do Ibovespa na sessão anterior, com perda acima de 4%. Assim, tanto hoje como ontem, as ações da Petrobras não acompanharam o avanço das cotações do petróleo, que colocou hoje o Brent a US$ 61 por barril, com ganho perto de 17% no ano - em 2021, Petrobras PN cede 2,82% e a ON, 3,95%.

"Agora que a Europa parece ter superado o pior dessa onda de Covid, os traders de energia estão otimistas de que a perspectiva de demanda será muito forte no final do segundo trimestre", aponta em nota Edward Moya, analista da OANDA em Nova York. "Os fundamentos parecem fortes novamente, tanto do lado da oferta quanto da demanda", acrescenta.

Na ponta do Ibovespa nesta terça-feira, Sabesp fechou em alta de 7,10%, à frente de CSN (+2,43%) e de Ultrapar (+2,22%). No lado oposto, PetroRio cedeu 4,13%, Eztec, 3,36%, e JHSF, 3,03%.

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