A Bolsa de Valores brasileira voltou a fechar acima dos 100 mil pontos nesta segunda-feira (14). Ao final da sessão, o Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou com alta de 1,94%, aos 100.274 pontos.
O primeiro pregão desta semana foi marcado pelo ambiente corporativo doméstico e pelo maior otimismo nos mercados internacionais, diante de sinais de avanço no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus e notícias sobre fusões e aquisições no exterior como a compra do braço americano do TikTok pela Oracle.
Por aqui, os investidores também mantiveram o ambiente macroeconômico e corporativo no radar, colocando os holofotes nos papéis da Yduqs.
Nesta segunda-feira, a companhia divulgou um comunicado aos seus acionistas no qual afirmava que tinha condições de apresentar uma proposta concorrente para aquisição do Grupo Laureate Brasil, dono de faculdades como Anhembi Morumbi e FMU.
No domingo (13), a Ser Educacional já havia anunciado a compra da companhia por R$ 4 bilhões.
As ações da Yduqs dispararam 7,96% e ficaram entre as mais negociadas da B3 nesta segunda-feira, cotadas em R$ 30,11.
"Enquanto lá fora as empresas techs subiram após a última semana e com o ânimo ante a retomada dos testes da vacina AstraZeneca, por aqui foi divulgado o IBC-Br [índice de atividade econômica do Banco Central], com alta de 2,15%. Os economistas também ampliaram as previsões para o IPCA", afirmou a analista de ações da Spiti Corretora, Cristiane Fensterseifer.
No exterior, o S&P 500 e o Dow Jones encerraram com altas de 1,27% e 1,18%, respectivamente. O índice de tecnologia Nasdq, por sua vez, fechou com ganhos de 1,87%, enquanto o Euro Stoxx 50, principal índice europeu, subiu 0,03%.
O dólar, por sua vez, veio abaixo dos R$ 5,30. Nesta segunda, a moeda americana teve uma desvalorização de 1,12% ante o real, para R$ 5,2760.
O desempenho da divisa também refletiu o maior otimismo mundial em relação à vacina contra a Covid-19. Os investidores também esperam pela reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) e pela nomeação de um novo primeiro-ministro japonês, eventos que devem acontecer ainda nesta semana.
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