As Bolsas europeias e americanas operam nesta segunda-feira (24) em forte queda, em resposta ao aumento no número de casos do novo coronavírus fora da China e também em reflexo ao impacto da epidemia na economia chinesa.
Após a confirmação de que o vírus circula pelo país, ocorrida na noite da última quinta-feira (20), a Itália já é o terceiro do mundo com o maior número de casos, ultrapassando o Japão, e atrás de Coreia do Sul e China, onde o novo coronavírus surgiu, em dezembro.
Nesta segunda, autoridades italianas confirmaram cinco mortes causadas pelo coronavírus. Segundo a proteção civil do país são mais de 200 casos informados no norte do país desde sexta-feira (21).
As ações de Milão caem 3,7%, menor nível em quase três semanas. Entre os piores desempenhos no STOXX 600 estão as ações de aéreas como a EasyJet, Ryanair, Air France e Lufthansa, que caem entre 7% e 11%.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,4%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,28%.
A confiança do investidor foi abalada depois que a Coreia do Sul colocou o país em alerta alto, uma vez que o número de infecções saltou para mais de 700 e as mortes subiram para sete.
Nos Estados Unidos, Dow Jones despencou 2,73%, uma queda de mais de 800 pontos, poucos minutos após a abertura do pregão. O S&P 500 abriu em baixa em 80,14 pontos, ou 2,40%, para 3.257,61. O Nasdaq caiu 388.15 pontos, ou 4,05%, para 9,188.44 no início da sessão.
No Brasil, devido às celebrações de Carnaval, a Bolsa só reabre na quarta-feira (26), às 13h.
O banco central da China reiterou nesta segunda que lançará novas medidas para conter o impacto do surto de coronavírus no país e implementar sua política monetária prudente de maneira flexível.
O Banco do Povo da China disse em comunicado que também reduzirá a taxa de juros sobre empréstimos para micro e pequenas empresas de forma apropriada para impedir o colapso do fluxo de dinheiro no mercado.
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