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Bolsonaro autoriza nomeação de 625 servidores para PRF

Bolsonaro autoriza nomeação de 625 servidores para PRF

Governo afirma que as nomeações se encaixam na exceção da lei eleitoral que permite contratações no período de campanha em caso de necessidade

Publicado em 6 de outubro de 2022 às 08:06

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou o Ministério da Justiça e Segurança Pública a nomear até 625 novos policiais rodoviários federais.

O Executivo alega que as contratações se encaixam na exceção da lei eleitoral que permite contratações no período de campanha em situações necessárias ao "funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais".

O governo anunciou que o decreto para liberar a pasta a fazer as nomeações será publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (6).

"O ministério ponderou que devido às demandas do período eleitoral e às demandas das viagens no período de feriados e férias do final de 2022 e início de 2023, além de outras questões, a não nomeação imediata de pessoal para a PRF comprometeria o funcionamento inadiável das atividades de segurança pública e segurança viária", afirmou a assessoria da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Bolsonaro autoriza nomeação de 625 servidores para PRF. (Tomaz Silva / Agência Brasil)

Os nomeados irão concluir o curso de formação nesta quinta. O governo informa que o número exato de nomeados depende de outros fatores, como possíveis desistências e reprovações no curso, mas que estão autorizadas até 625 novas contratações.

Em 30 de setembro, Bolsonaro já havia autorizado o ministério a nomear até 561 novos funcionários da Polícia Federal.

As medidas representam um aceno do mandatário à sua base eleitoral. Com grande penetração nas forças de segurança, o chefe do Executivo foi criticado por integrantes da PF e da Polícia Rodoviária Federal por não ter realizado a reestruturação das carreiras que havia prometido.

Da mesma forma, o mandatário não previu reajuste salarial para as categorias no próximo ano.

Ao sancionar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que dá as bases para a elaboração do Orçamento de 2023, Bolsonaro rejeitou os trechos que autorizavam reestruturação e recomposição salarial dessas carreiras, que fazem parte da base de apoio política do governo.

O presidente chegou a defender um reajuste maior para as forças policiais vinculadas à União, mas não levou para frente a ideia. Depois, chegou a falar em conceder um aumento linear de 5% a todas as categorias, mas também não concretizou esse planejamento.

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