O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (27) que ofereceu a Granja do Torto para o ministro Paulo Guedes (Economia) morar temporariamente, durante o período da crise do coronavírus.
"Eu não sei se [Guedes] já voltou para cá [Brasília]. Ele vai morar no Torto, eu espero que não sofra crítica de vocês [imprensa]. Problema de hotel aqui, hotel fechado. Eu ofereci para ele morar no Torto. Ele falou que topa, não tem nenhum impedimento", disse o presidente, na chegada do Palácio da Alvorada.
Desde o início do governo, o ministro mora em um hotel em Brasília.
A última vez que Guedes despachou de Brasília foi no dia 19 de março, uma quinta-feira. Desde então, ele tem trabalhado de sua residência no Rio de Janeiro.
O ministério da Economia informou que, em 18 de março, o chefe da equipe econômica realizou o exame para o Covid-19. O resultado deu negativo.
Embora o vírus não tenha sido detectado, o ministro passou a despachar por videoconferência por cautela. A decisão foi tomada porque ele tem 70 anos e, portanto, está no grupo de risco da doença.
Com características de casa de campo, a Granja do Torto é uma das residências oficiais da Presidência da República.
Ela costuma ser usada como moradia por presidentes eleitos durante o período de transição.
O último presidente da ditadura militar, João Figueiredo, morou na propriedade entre 1979 e 1985.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também morou temporariamente no local, devido a uma reforma no Palácio da Alvorada. Além disso, o petista costumava usar a casa de campo para eventos nos fins de semana.
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