Bolsa Brasil. Este poderá ser o novo nome do Bolsa Família, segundo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Há um estudo nesse sentido, querem mudar para Bolsa Brasil", disse para deputados e lideranças evangélicas que se reuniram nesta quarta (18) num espaço de eventos em Brasília para a primeira conferência nacional da bancada evangélica.
O tema foi levantado pela plateia em pergunta lida pelo líder do bloco, o deputado e pastor Silas Câmara (Republicanos-AM).
A dúvida foi posta num momento em que a futura cara do programa social criado no governo Lula é incerta.
Segundo a coluna "Painel", da Folha de S.Paulo, a atual administração decidiu abortar a reformulação do Bolsa Família, um plano que, esperava-se, seria uma das vitrines presidenciais para 2020. A falta de recursos no Orçamento de 2020 seria a culpada.
A equipe econômica apresentou um projeto de Orçamento que reservou R$ 29,5 bilhões para o programa no próximo ano -menos que os R$ 32 bilhões de 2019 e sem a previsão do 13º para beneficiários, prometido pelo presidente.
Bolsonaro não falou sobre um possível déficit orçamentário para turbinar o projeto, mas disse ao público evangélico que seu governo quer "criar mecanismos" para aperfeiçoar a triagem de quem é beneficiado pelo subsídio -um ponto recorrente em seu discurso. "Tem gente que não precisa estar no Bolsa Família", afirmou o presidente.
Durante a campanha eleitoral, o presidente disse haver fraude em 30% do programa, sem apresentar dados para sustentar uma acusação dessa magnitude.
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