Em visita a obras da pista do aeroporto de Congonhas neste sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro admitiu que a recuperação econômica do Brasil não será rápida.
"Esperamos que volta a normalidade o país, não digo mais rápido, que não tem como ser rápido, mas não tão demorado também", afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro também criticou os que, segundo ele, não priorizaram a economia.
"Aquele pessoal que dizia no passado, que não era eu, 'a economia recupera depois', está na hora de botar a cabeça pra fora e dizer como é que se recupera rapidamente a economia. Sempre falei que era vida e economia. Fui muito criticado. Mas não posso pensar de forma imediata, tenho que pensar lá na frente."
A fala do presidente vem dias após a economia registrar retração inédita de 9,7% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados na terça-feira (1º) pelo IBGE.
Além de Bolsonaro, estavam em Congonhas os ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e da Justiça, André Mendonça, o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, e o presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros.
Após compromissos no Vale do Ribeira (SP) na quinta (3) e na sexta (4), Bolsonaro adiou a volta a Brasília, que deveria ocorrer na sexta, e dormiu na capital paulista, em um quartel do Exército. Pela manhã, antes de embarcar para a capital federal, ele vistoriou as obras de recuperação da pista em Congonhas. Depois, embarcou para Brasília.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta