O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avalia acabar com o pagamento anual do abono salarial do PIS/Pasep para criar o novo Bolsa Família, que pagará R$ 300 em média para os beneficiários. Hoje, o programa paga em média R$ 190.
"O Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro, para sair de média de R$ 190, um pouco mais de 50% seria (o aumento), para R$ 300. É isso que está praticamente acertado aqui", disse o presidente na última terça-feira (15).
O valor é maior, contudo, do que está sendo gestado dentro do próprio governo. No ano passado, o presidente havia dito que não aceitaria tirar dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos, ao descartar a possibilidade de unificar os programas sociais.
A volta dessa possibilidade ganha espaço por conta da necessidade de o governo lançar marca própria de programa social e também por conta da importância de expandir a popularidade neste momento de crise da Covid.
"Pesa para a União, mas nós sabemos da dificuldade da nossa população. Então a equipe econômica já praticamente bateu o martelo nesse novo Bolsa Família a partir de dezembro, de R$ 300 em média", reafirmou.
Bolsonaro disse ainda que o auxílio emergencial deve ter uma prorrogação de "mais duas ou três parcelas" de R$ 250 em média e que a medida precisa ser feita "com responsabilidade".
Segundo o Uol, a equipe econômica apresentou a Bolsonaro que o fim do abono salarial deve garantir R$ 20 bilhões a mais no orçamento do Bolsa Família.
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