O país registrou um recorde de 14,272 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em janeiro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego passou de 14,3% no trimestre encerrado em outubro para 14,2% no trimestre terminado em janeiro.
O total de desocupados cresceu 1,5% em relação a outubro, 211 mil pessoas a mais em busca de uma vaga. Em relação a janeiro de 2020, o número de desempregados aumentou 19,8%, o que significou 2,359 milhões de pessoas a mais procurando trabalho.
A população ocupada somou 86,025 milhões de pessoas, 1,725 milhão de trabalhadores a mais em um trimestre. Em relação a um ano antes, 8,126 milhões de pessoas perderam seus empregos.
A população inativa somou 76,377 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro, 817 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa aumentou em 10,644 milhões de pessoas.
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - subiu de 48,0% no trimestre encerrado em outubro para 48,7% no trimestre até janeiro. No trimestre terminado em janeiro de 2020, o nível da ocupação era de 54,8%.
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,9% no trimestre até janeiro, ante 7,7% no trimestre até outubro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o Brasil, há 6,797 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até outubro para o trimestre até janeiro, houve um aumento de 341 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 198 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a mais em um ano.
O trimestre encerrado em janeiro de 2021 mostrou uma abertura de 23 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em outubro. No entanto, na comparação com o trimestre até janeiro de 2020, 3,918 milhões de vagas com carteira assinada foram perdidas no setor privado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 29,792 milhões no trimestre até janeiro, enquanto outras 9,809 milhões atuavam sem carteira assinada, 339 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até janeiro de 2020, foram extintas 1,864 milhão de vagas sem carteira no setor privado.
O trabalho por conta própria ganhou 1,047 milhão de pessoas a mais em um trimestre, mas ainda está 1,072 milhão menor em relação a um ano antes, totalizando 23,503 milhões de pessoas.
O número de empregadores diminuiu em 7 mil pessoas em um trimestre. Em relação a janeiro de 2020, o total de empregadores é 548 mil inferior.
O País teve um aumento de 212 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para 4,919 milhões de pessoas, mas esse contingente ainda é 1,341 milhão menor que no ano anterior.
A única categoria da ocupação com aumento no número de trabalhadores em um ano foi o setor público, com 514 mil ocupados a mais no trimestre terminado em janeiro de 2021 ante o trimestre encerrado em janeiro de 2020. Na comparação com o trimestre até outubro de 2020, foram abertas 48 mil vagas.
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