O Brasil registrou a abertura de 372,2 mil vagas de emprego com carteira assinada em agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No acumulado do ano, são 2,2 milhões de postos criados.
O saldo no mês é resultado de cerca de 1,8 milhão de contratações e 1,4 milhão de desligamentos no mês, de acordo com os números mensais apresentados pelo ministério por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O saldo positivo em agosto foi influenciado principalmente pelo setor de serviços (que abriu 180,6 mil vagas), que tem sido beneficiado pela vacinação e pela reabertura das atividades. O setor é seguido por Comércio (77,7 mil), Indústria (72,6 mil), Construção (32 mil) e Agropecuária (9,2 mil).
A abertura de vagas no mês continua a sequência de resultados positivos no mercado de trabalho formal.
Em janeiro foram criados 261,1 mil novos contratos e em fevereiro, 397,3 mil. A partir de março, com a alta no número de casos e de mortes de Covid-19, o resultado foi menor. Foram 175,6 mil novos postos de trabalho em março, seguidos de 116,2 mil em abril, e 275,7 mil em maio.
Junho, que teve abertura de 302,3 mil vagas e julho, com 303,2 mil, continuam a tendência de alta. Os dados do ano têm ajuste (ou seja, consideram dados apresentados fora do prazo pelas empresas).
No acumulado de janeiro a julho, o saldo positivo de 2,2 milhões de novas vagas representa uma reversão do registrado no mesmo período de 2020, quando houve corte de 849,3 mil vagas.
No acumulado de janeiro a julho, o saldo no mercado de trabalho formal brasileiro é positivo, com 2,2 milhões de novas vagas. Em 2020, no mesmo período, houve corte de 849,3 mil vagas.
Outros dados, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a taxa de desemprego recuou para 14,1% no Brasil no segundo trimestre deste ano.
Mesmo com a redução, o país ainda registra 14,4 milhões de desempregados. Pelas estatísticas oficiais, um trabalhador é considerado desocupado quando não está atuando e segue em busca de novas oportunidades, com ou sem carteira assinada.
No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego era de 14,7%. Havia 14,8 milhões de desocupados.
Os dados nesse caso são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
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