A abertura líquida de 247.818 vagas de trabalho com carteira assinada em setembro no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 128.354 postos formais, seguido pela indústria, que abriu 59.827 vagas.
Já o comércio gerou 44.622 vagas em setembro, enquanto houve um saldo de 17.024 contratações na construção. A agropecuária registrou fechamento de 2.004 vagas no mês.
No nono mês do ano, as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com saldo positivo de 57.067 postos de trabalho. Já o menor saldo positivo de vagas em setembro foi em Rondônia (+599).
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.158,96 em setembro. Comparado ao mês anterior, houve uma redução de R$ 8,25 no salário médio de admissão, uma queda de 0,38%.
Após a criação de 239.113 vagas em agosto (dado revisado hoje), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 247.818 carteiras assinadas em setembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho.
O resultado do oitavo mês de 2024 decorreu de 2.163.929 admissões e 1.916.111 demissões. O saldo é o melhor resultado para este mês desde 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes). Em setembro de 2023, houve abertura de 204.670 vagas com carteira assinada, na série ajustada.
O mercado financeiro esperava uma diminuição do ritmo na comparação com agosto e o resultado veio acima das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A mediana indicava a criação líquida de 225.080 vagas com carteira assinada e o intervalo das estimativas, todas positivas, variava de 200 mil a 255 mil vagas formais criadas.
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