Em qualquer lugar do mundo, existem pessoas ricas e pobres. E você, a qual grupo pertence? O seu salário é a chave para essa resposta. Ele vai mostrar se você ganha pouco ou muito em relação aos outros trabalhadores formais do Espírito Santo.
Como você vai descobrir? Por meio da Calculadora da Desigualdade, criada pelo G.Dados, em parceria com a equipe de Tecnologia da Informação da Rede Gazeta, para a série de reportagens "Renda bruta".
A ferramenta funciona assim: você insere o valor do seu salário bruto mensal (renda antes de descontar os impostos) e o sistema compara os seus vencimentos. Faça o teste e descubra o seu lugar na pirâmide salarial capixaba.
O infográfico usa dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), da Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, para traçar o perfil da população assalariada. Na análise não entram os trabalhadores informais. Somente aqueles que atuam de carteira assinada ou que são funcionários de algum órgão público.
Se a calculadora deixou dúvidas ou se você quer compreender melhor as desigualdades salariais do Espírito Santo, confira outros conteúdos da série "Renda bruta":
>As provas que você pode ser considerado "rico" - Ser rico ou pobre é algo subjetivo. Você pode passar dificuldades financeiras todo mês, fazer manobras para pagar as contas em dia. Mas ainda assim pode fazer parte da população assalariada mais rica do Estado. Tudo depende da realidade em que está inserido. Continue lendo.
>Veja o salário de cada profissão no Espírito Santo - Infográfico mostra o salário médio de cada ocupação no Estado. Continue lendo.
>Educação ruim reflete em baixos salários no ES- A distribuição desigual da riqueza no mercado de trabalho formal tem sido alimentada por um sistema tributário injusto e pelas ilhas de privilegiados, mas é a educação de má qualidade que tem minado ainda mais as chances de a mão de obra subir mais degraus na escada salarial. Continue lendo.
>A cara de quem procura trabalho no Estado, mas não acha - Reportagem mostra que, além de ter baixos salários, os profissionais com pouca escolaridade também sofrem mais com o desemprego. Com a crise do mercado de trabalho, esses trabalhadores foram os que mais perderam oportunidade no mercado formal. Continue lendo.
>A cidade com um dos menores salários do país- Os mais de 300 quilômetros de Ponto Belo a Vitória não é a única distância entre os dois municípios. O fator salarial também separa as cidades. Ponto Belo, no Extremo Norte do Estado, tem a menor remuneração por hora do Estado. Enquanto a Capital capixaba, tem a melhor remuneração do Espírito Santo e uma das maiores do país. Continue lendo.
>Fora da curva: profissionais com os maiores salários do Estado - O salário médio no Espírito Santo é R$ 2,4 mil, mas existem profissionais que estão fora dessa curva e alcançam remunerações de até três dígitos. O caso que mais chama atenção é de um diretor que recebeu em média R$ 110 mil por mês. Continue lendo.
O QUE É O G.DADOS?
G.Dados é o grupo de jornalismo de dados da Rede Gazeta, que tem como objetivo qualificar e ampliar a produção de reportagens baseadas em dados na Redação Multimídia. Jornalismo de dados é o processo de descobrimento, coleta, análise, filtragem e combinação de informações com o objetivo de construir histórias. É mais uma ferramenta para reforçar e embasar a produção de notícias.
ENTENDA O NOSSO TRABALHO
Por que fizemos esta reportagem?
A intenção da reportagem foi conhecer a realidade salarial do Espírito Santo e identificar as desigualdades e o motivo das remunerações serem tão baixas no Estado.
Como apuramos as informações?
Todo o ano as empresas privadas, públicas, órgãos do Executivo, Judiciário, Legislativo de todas as esferas (federal, municipal e estadual) precisam enviar à Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Nós pegamos os microdados (menor fração de um dado coletado em uma pesquisa que retrata cada trabalhador). A reportagem foi construída a partir da análise dessas informações.
O que fizemos para garantir o equilíbrio?
Além de usar os dados para comprovar um cenário, a reportagem procurou especialistas em mercado de trabalho que apontou os motivos para a existência da desigualdade de renda.
PARTICIPARAM DESTE TRABALHO
Coleta de dados: Bruno Bastos Stoll, da TI da Rede Gazeta
Análise de dados: Mikaella Campos e Bruno Bastos Stoll
Colaboração da equipe G.Dados: Vinícius Valfré, Mikaella Campos, Natalia Bourguignon, Aglisson Lopes e Vilmara Fernandes
Infografia: Marcelo Franco, Mikaella Campos e Genildo
Ilustração: Arabson
Calculadora: Bruno Bastos Stoll
Fotografia e vídeos: Ricardo Medeiros, Fernando Madeira, Bernardo Coutinho, Mikaella Campos e João Paulo Rocetti
Edição de vídeo: Mariana Martinez (estagiária)
Diagramação: Alessandra Leite
Edição: Joyce Meriguetti, Vitor Ferri e Aglisson Lopes
Redes sociais: Danilo Meirelles e Luciana Castro
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