O pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros de passeio e utilitários começa na próxima segunda-feira (8). Para esses veículos leves, a alíquota é de 2% sobre o preço de mercado do carro. Já motos, caminhões e micro-ônibus são tributados em 1%. Assim, o valor do tributo para os motoristas do Estado varia bastante e pode chegar a ser o equivalente a um carro novo.
É o caso do dono da Ferrari 458 Speciale, de 2014, avaliada em R$ 1,8 milhão. Para esse contribuinte, o Fisco exigirá o pagamento de R$ 36.134,32 em impostos. Já a taxa mais baixa será aplicada ao proprietário de uma motoneta Yubgangm de 2006, que custa R$ 1.132.
Os valores do IPVA de diferentes veículos podem ser simulados na calculadora criada pela equipe de Tecnologia da Rede Gazeta. A ferramenta foi elabora a partir de dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
O governo do Espírito Santo espera arrecadar em 2019 cerca de R$ 530 milhões com as contribuições. Neste ano, assim como em 2018, os contribuintes não vão receber os boletos em casa. Será necessário acessar o site do Detran para baixar os boletos em cota única ou das quatro parcelas.
Segundo o secretário da Sefaz, Rogelio Pegoretti, quem é correntista do Banestes tem a opção de emitir a guia de pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo para smartphones, apenas fornecendo o número da placa do veículo e o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Ela ainda acrescenta que quem pagar à vista terá desconto de 5%. Quem atrasar ou mesmo não pagar o imposto, além de ficar com o nome sujo na praça, verá a dívida aumentar de valor por causa dos juros e multas. O contribuinte ainda corre risco de ter a dívida protestada em cartório, informação que aparece na Serasa e no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o que pode atrapalhar a pessoa conseguir financiamentos e empréstimos.
Além disso, o inadimplente pode ter o nome inscrito em dívida ativa. A pessoa pode não conseguir emitir certidões negativas de débito e também pode ser executada na Justiça por não pagar o IPVA, explica Pegoretti ao acrescentar que metade dos recursos do imposto vai para os cofres dos municípios, 25% é aplicado na saúde, 12% na educação e o restante para bancar ações do governo as áreas de segurança, pavimentação e sinalização.
CONFIRA QUANTO CUSTA O IPVA
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