Entre os emergentes, o Brasil é o país que menos caiu e o que mais se recuperou, ainda que em meio aos impactos negativos da pandemia sobre a economia e sua estrutura produtiva, afirmou nesta quinta-feira (5) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele participou por pouco mais de uma hora da live "Inovações da Agenda BC#", organizada pelo Instituto ProPague, que também abordou temas diferentes como políticas monetária e fiscal, por exemplo.
Campos Neto citou outras economias como a China, por exemplo, que experimenta uma retomada do crescimento econômico na forma de "V", mas que "apresentou uma barrigada que precisamos olhar". Ele fez esta afirmação baseado em um gráfico que conta a trajetória da retomada chinesa. Na Europa, ressaltou Campos Neto, já há queda de atividade em alguns setores.
A questão no Brasil, de acordo com o presidente do BC, é que junto com o crescimento corre uma taxa de inflação puxada pelos preços dos alimentos, que nos países emergentes ganhou muita publicidade.
"Os Estados Unidos, por exemplo, não têm uma onda de inflação muito grande. Brasil, México e Colômbia é que têm uma inflação mais alta em alguns produtos", disse Campos Neto.
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