O governador Renato Casagrande (PSB) se posicionou contra a articulação que tem sido feita para que os policiais militares se aposentem com último salário e que ainda tenham direito à paridade (mesmo reajuste do que os trabalhadores da ativa). Tal articulação tem sido conduzida pelo governo federal para a inclusão dos policiais no projeto de lei que trata sobre a aposentadoria dos membros das Forças Armadas.
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A ideia é que policiais militares e bombeiros passem a ter 35 anos de contribuição, sendo 30 anos de exercício na atividade para receber o benefício. Outra mudança seria a contribuição de todos os pensionistas para o regime previdenciário. Em contrapartida, seria dada paridade e integralidade a esses trabalhadores.
"Por que a gente fica preocupado? Porque nós é quem pagamos as contas dos militares, então, se vai haver uma decisão lá que crie uma dívida para os Estados, o governo federal vai ter que fazer algum tipo de compensação", comentou durante o evento que comemora os 70 anos da Marcopolo, realizado nesta manhã de quarta-feira (18/09) em São Mateus.
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"Se aprovar, eles têm que arrumar uma fonte de financiamento. Eu concordo que todos tenham (integralidade e paridade), mas tem que ter recurso para financiar. Se vai aprovar isso, o governo federal tem que arrumar uma fonte de financiamento para os Estados. Porque vai ampliar muito a despesa dos Estados", acrescentou o governador que disse estar esperando as decisões em nível nacional sobre o assunto.
Casagrande disse ainda que tem boa relação com o governo federal. "Nossa relação é com os ministros. O ministro da Saúde esteve aqui essa semana. Tenho estado constantemente com o de Transporte. Agricultura, Desenvolvimento Regional tenho tido boa relação com os ministros", concluiu.
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