A RicardoEletro protocolou na terça-feira, 13, a minuta de seu plano de recuperação judicial que envolve pouco menos de 20 mil credores e cerca de R$ 4 bilhões. O processo corre na 1ª Vara de Falências e Recuperações de São Paulo. "Devido à pandemia, a Máquina de Vendas teve de entrar com o pedido de Recuperação Judicial e, em uma medida drástica, fechou as 400 lojas e está endereçando o negócio para ser uma plataforma digital", diz Salvatore Milanese, sócio-fundador da Pantalica Partners, assessoria financeira da empresa.
"Nesse momento, estamos dando prioridade às dívidas trabalhistas, pois os trabalhadores demitidos são o principal foco de atenção da empresa. Contudo, os fornecedores estratégicos, essenciais à continuidade do negócio, também serão priorizados. A ideia é envolvê-los no processo de recuperação do negócio, de forma que recuperem os seus créditos o mais breve possível", diz Milanese.
Apesar da aposta no e-commerce, a rede pretende manter 100 lojas físicas. "Agora iniciaremos a negociação com credores que prevê, entre outras medidas, a colocação de ativos à disposição para redução da dívida", diz Milanese.
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