O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) concluiu investigação de salvaguardas relativas à importação de produtos de aço e decidiu não aplicar medidas contra o Brasil. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (21), em nota conjunta dos ministérios da Economia e das Relações Exteriores.
De acordo com as pastas, caso aplicada, a salvaguarda teria impacto negativo sobre as exportações brasileiras aos países do CCG e “contribuiria para os problemas crônicos que o setor siderúrgico enfrenta globalmente, como excesso de capacidade e protecionismo”. O conselho é integrado por Arábia Saudita, Kwaite, Omã, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Catar.
As medidas de salvaguarda são aplicadas por países como forma de proteção à indústria doméstica que esteja sofrendo ameaça ou prejuízo grave devido ao aumento das importações. O objetivo é que, durante o período de vigência de tais medidas, a indústria doméstica se ajuste, aumentando a sua competitividade.
“O Ministério da Economia e o Ministério das Relações Exteriores participaram ativamente da investigação, em defesa da exclusão das exportações nacionais da eventual aplicação da salvaguarda, ao amparo do Acordo sobre Salvaguardas da Organização Mundial do Comércio. A decisão é resultado positivo para o setor de aço brasileiro e para a relação econômico-comercial do Brasil com os países do CCG”, destacou a nota.
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