A reposição do GLP, o gás de cozinha, na rede revendedora para consumo residencial está atrasada em três dias por conta da corrida da população para estocar o produto, informou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito do Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello.
Com mais procura do que as distribuidoras estavam programadas a atender, ou seja, com mais demanda do que oferta, o preço do produto se mantém estável, apesar de a Petrobras ter baixado o valor nas refinarias, que são o primeiro elo da cadeia fornecedora.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou uma estabilização do preço médio. Mas, em alguns Estados, o preço está disparando.
Em Mato Grosso, o botijão chega a ser vendido a R$ 150, segundo levantamento da agência.
Bandeira de Mello diz que parte da população correu para estocar o GLP nos primeiros dias de isolamento por conta do coronavírus, o que teve efeito no mercado.
Ele argumenta que, com isso, uma minoria de revendedores está se aproveitando da escassez do produto para elevar o preço. "As distribuidoras estão entregando tudo que foi programado, mas não programaram a antecipação de compras", afirmou.
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