RIO DE JANEIRO - A taxa de desemprego do Brasil recuou a 6,9% no segundo trimestre deste ano, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador estava em 7,9% no primeiro trimestre.
A mediana das projeções do mercado financeiro era de 6,9% para a taxa no período de abril a junho, de acordo com a agência Bloomberg.
O número de desempregados foi estimado pelo IBGE em 7,5 milhões no segundo trimestre. O contingente era de 8,6 milhões nos três meses anteriores.
A população desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e que seguem à procura de oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse grupo nas estatísticas oficiais.
Os dados divulgados nesta terça integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O levantamento do IBGE abrange tanto atividades formais quanto informais — ou seja, desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
Tradicionalmente, o início de ano é marcado pelo aumento do desemprego, com redução do indicador nos meses seguintes.
A taxa de desemprego já havia marcado 7,1% no trimestre encerrado em maio. O IBGE, contudo, evita a comparação direta entre períodos com meses repetidos, como é o caso dos intervalos finalizados em maio e junho.
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